China condena 10 ativistas pró-democracia de Hong Kong à prisão
Um tribunal chinês decretou penas de prisão de até três anos para cidadãos de Hong Kong detidos pela guarda costeira chinesa quando tentavam fugir do território para Taiwan.
Doze ativistas e estudantes pró-democracia foram detidos pela guarda costeira chinesa em agosto, quando tentavam entrar em Taiwan de barco. Mais tarde foram acusados de navegar ilegalmente.
A maioria dos 12 ativistas estava sob fiança naquela época da tentativa de fuga após terem sido presos e indiciados em conexão com protestos pró-democracia em Hong Kong.
Um deles é um homem que foi preso sob suspeita de violar a lei de segurança nacional do território.
Na quarta-feira (30), um tribunal na cidade chinesa de Shenzhen, vizinha de Hong Kong, condenou um homem e uma mulher a três e dois anos de prisão, respectivamente, por organizar a migração ilegal.
Oito dos 12 foram sentenciados a sete meses de prisão.
Os promotores chineses decidiram não acusar dois adolescentes que tinham menos de 18 anos quando foram detidos. Os dois foram entregues à polícia de Hong Kong para serem interrogados.
O tribunal disse que todos os 12 suspeitos se declararam culpados, mas não revelou detalhes sobre o processo.
As famílias dos ativistas criticaram as autoridades chinesas por negar aos detentos o acesso aos advogados de sua escolha, bem como por não permitir que eles assistissem o julgamento.
A Grã-Bretanha, a União Européia e os Estados Unidos expressaram profunda preocupação com o processo judicial, que dizem não ser transparente.
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