Tufão Vamco deixa dezenas de mortos em consequência de grandes inundações na Filipinas
Lama espessa e escombros revestiram muitas vilas ao redor da capital filipina, Manila, depois que um tufão causou extensas inundações que levaram pessoas a se refugiarem em seus telhados e mataram pelo menos 39 pessoas.
Milhares de pessoas foram resgatadas até esta sexta-feira (13), embora as águas tenham recuado, em sua maioria. Militares estavam resgatando pessoas em lugares onde as águas permaneciam altas.
Veículos anfíbios de assalto, geralmente utilizados em operações de contra-insurgência, foram destacados para os trabalhos de resgate, disse o chefe do pessoal militar, General Gilbert Gapay, em uma reunião de emergência com oficiais de resposta a desastres.
“Continuaremos a procurar os desaparecidos, ajudando na avaliação dos danos”, disse Gapay. Ele relatou 39 mortes e 32 outras pessoas desaparecidas.
O tufão Vamco passou ao norte de Manila entre as províncias de Bulacan e Pampanga durante a noite de quarta-feira e início de quinta-feira, derrubando postes de energia e árvores e danificando casas.
Mais de 350.000 pessoas haviam sido evacuadas para locais seguros, principalmente residentes fugindo de áreas costeiras vulneráveis e de baixa altitude antes do tufão. A Polícia Nacional Filipina disse que mais de 100.000 pessoas haviam sido resgatadas, incluindo 41.000 na região da capital.
Pelo menos 3,8 milhões de residências ficaram sem energia elétrica na região metropolitana de Manila e províncias periféricas, mas as equipes restauraram a eletricidade em muitas áreas e esperava-se que a energia fosse totalmente restaurada em cerca de três dias. Os escritórios do governo foram fechados e as aulas foram suspensas nas escolas públicas nesta sexta-feira (13).
O Vamco atingiu as Filipinas logo depois do tufão Goni, um mais fortes do mundo este ano, que deixou mais de 30 mortos ou desaparecidas e danificou ou destruiu 270.000 residências. Dezenas de milhares de pessoas continuam desabrigadas.
As Filipinas são atingidas por cerca de 20 tufões e tempestades tropicais a cada ano e também tiveram falhas sísmicas e vulcões ativos, tornando-a um dos países mais propensos a desastres do mundo.
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