Prisão de pai mantida por estupro da filha
A Suprema Corte do Japão manteve uma decisão da Alta Corte que proferiu uma sentença de 10 anos de prisão a um homem acusado de abusar sexualmente de sua filha biológica.
O crime ocorreu na Província de Aichi há três anos, quando a vítima tinha 19 anos. O pai se declarou inocente.
A decisão da Alta Corte, no início deste ano, reverteu uma absolvição da Corte Inferior que desencadeou uma onda de protestos em todo o país.
Manifestantes foram às ruas de Tóquio, Osaka e outras grandes cidades para aumentar a conscientização sobre o que as vítimas de abuso sexual sofrem. Eles carregaram flores em uma demonstração de simpatia, e pediram leis mais duras para crimes sexuais.
Em uma decisão, em março de 2019, um tribunal distrital o absolveu, apesar de reconhecer que ele teve relações sexuais com ela contra sua vontade. O tribunal rejeitou o argumento de que o pai havia se aproveitado da incapacidade da filha de resistir.
De acordo com o código penal japonês, um veredicto de culpa é alcançado quando um infrator explora uma vítima de violência sexual que não pode resistir.
No julgamento de apelação realizado em março deste ano, a Alta Corte decidiu que a filha era psicológica e emocionalmente incapaz de resistir porque ela tinha sido abusada sexualmente por muitos anos.
Disse também que o pai havia exigido que a vítima lhe pagasse as despesas de escolaridade e moradia.
O Tribunal Superior denunciou as ações do pai como um crime desprezível que causou à vítima um sofrimento extremamente grave.
Os advogados de defesa apelaram da decisão. A rejeição da Suprema Corte tornou-se conhecida na sexta-feira (6).
O Ministério da Justiça tem discutido se deve rever a lei.
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