Guinga recebe os irmãos Anna Paes e Pedro Paes em live no CCBB
No quarto encontro do projeto GUINGA E AS VOZES FEMININAS, o violonista homenageado receberá no palco dois irmãos cariocas que há muito dão o que falar na cena instrumental do país: a cantora, compositora e violonista Anna Paes e o clarinetista Pedro Paes. Será neste domingo, 25 de outubro, às 20h, de graça no youtube.com/bancodobrasil
Com idealização e direção da artista visual e cineasta Fernanda Vogas, GUINGA E AS VOZES FEMININAS vai até 12 de novembro. Em cada live, transmitida ao vivo do CCBB Rio de Janeiro, serão apresentados diferentes repertórios e arranjos para a obra do homenageado, que completou 70 anos em junho último. A série tem patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
“Guinga é um gênio, compositor e violonista excepcional, e dono de uma voz singular. Para essa celebração convidamos oito cantoras de diferentes gerações e quatro instrumentistas para dividirem o palco com o homenageado. A identificação de Guinga com as vozes femininas é algo que lhe é bastante característico e que vem de há muito tempo: ele aprendeu a tocar violão acompanhando o canto de sua mãe, e desde os anos 70, tocou primeiro com Clara Nunes e Elis Regina e, depois, com Elza Soares, Nana Caymmi, Alaíde Costa, Zezé Gonzaga, Miúcha, Maria João, Leila Pinheiro e Mônica Salmaso, por exemplo”, rebobina Fernanda.
O roteiro do próximo encontro prevê canções como “Canibaile”, “Baião de Lacan” e “Destino Bocaiúva” (de Guinga e Aldir Blanc), “Passarinhadeira”, “Non Sense” e “Quadrão” (dele com Paulo César Pinheiro), “Saíra Apunhalada” (só do Guinga) e “Di Menor” (dele com Celso Viáfora)
“Comecei a estudar a obra do Guinga há cerca de 20 anos, fascinada pela riqueza da construção do seu violão e pelo lirismo de suas melodias. Quando o conheci pessoalmente, em 2013, o meu interesse pela sua obra se multiplicou. Algumas das músicas que passei a compor trazem a influência do seu estilo. Em 2015 tive a honra de contar com a presença dele na gravação do meu primeiro álbum autoral. A nossa parceria iniciada em 2018 foi consequência de uma convivência musical intensa que considero um grande privilégio. Guinga é uma fonte inesgotável de inspiração na minha vida”, recorda Anna.
Guinga desenvolveu um jeito único de dedilhar o seu seis cordas, inspirando as novas gerações do violão e fazendo as intérpretes sonharem com o seu acompanhamento inventivo e mais do que completo. Em todos os encontros da série GUINGA E AS VOZES FEMININAS, o próprio empunhará o seu instrumento.
Depois de Anna Paes e Pedro Paes, o projeto continuará no dia 29 de outubro, com a jovem Bruna Moraes, de São Paulo, cantando com os violões de Guinga e Jean Charnaux. No dia 1º de novembro, a mineira Ana Carolina emprestará a sua voz grave ao repertório luxuoso de Guinga, com o reforço de Jean Charnaux, profundo conhecedor da obra que está sendo revisitada.
Já no dia 5 de novembro, a potência vocal da carioca Ilessi se somará às cordas de Guinga e Charnaux. No dia 8 de novembro, Luísa Lacerda vai cantar e tocar com Guinga mais o sax soprano de Zé Nogueira. No dia 12 de novembro, Leila Pinheiro, que fez o show de abertura ao lado de Marcus Tardelli, voltará para encerrar a homenagem do CCBB com uma surpresa para o público.
AGENDA DE LIVES
Dia 25 de outubro (domingo), às 20h
Guinga recebe Anna Paes e Pedro Paes
Dia 29 de outubro (quinta-feira), às 20h
Guinga recebe Bruna Moraes e Jean Charnaux
Dia 1 de novembro (domingo), às 20h
Guinga recebe Ana Carolina e Jean Charnaux
Dia 5 de novembro (quinta-feira), às 20h
Guinga recebe Ilessi e Jean Charnaux
Dia 8 de novembro (domingo), às 20h
Guinga recebe Luísa Lacerda e Zé Nogueira
Dia 12 de novembro (quinta-feira), às 20h
Guinga recebe Leila Pinheiro e Marcus Tardelli
CICLO DE PALESTRAS – POR ANNA PAES
Aos sábados, às 20h
O público poderá assistir a mais duas palestras:
Dia 31 de outubro :: Guinga, memória, história e identidade
Anna Paes fará uma retrospectiva dos 53 anos de carreira de Guinga, analisando como se construiu a sua assinatura musical.
Dia 7 de novembro :: Viva Aldir! A parceria entre Guinga e Aldir Blanc
Iniciada em 1988, essa parceria resultou no primeiro disco da carreira de Guinga, “Simples e absurdo”, em 1991. Cinco anos depois, Leila Pinheiro dedicaria um disco à obra da dupla: “Catavento e Girassol”. São dois marcos na carreira de Guinga e, nesta palestra, Anna fará uma retrospectiva desta parceria, destacando os principais intérpretes, com ilustrações em áudio e vídeo.
Da Redação by Cleo Oshiro
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