França indicia sete pelo assassinato do professor
Promotores franceses acusaram sete pessoas em conexão com o assassinato de um professor depois de mostrar caricaturas Profeta Maomé para a classe.
Samuel Paty, professor de história em uma escola secundária nos arredores de Paris, foi atacado com uma faca na última sexta-feira (16), por um terrorista de 18 anos de origem chechena, da Rússia.
Promotores suspeitam que Paty foi morto porque ele mostrou a seus alunos as caricaturas durante uma aula sobre liberdade de expressão. Eles alegam que o ataque é um ato de terrorismo.
Na quarta-feira dois estudantes do ensino médio, de 14 e 15 anos, estão entre os sete acusados no caso.
Os promotores disseram que os alunos foram abordados pelo assassino na frente de sua escola, e em troca de dinheiro, no valor de cerca de 300 euros, ou cerca de 355 dólares, apontaram para Paty quando ele saiu do prédio escolar.
Os alunos, aparentemente, não sabiam o que o agressor estava tramando, porque ele só lhes disse que ia filmar o professor, fazer com que ele pedisse desculpas, e depois lhe dar um soco.
Os promotores disseram que os outros suspeitos incluem o pai de um estudante e um ativista islâmico, que postaram vídeos e mensagens nas mídias sociais que denunciaram Paty pelo nome. Os promotores disseram que sua ação influenciou diretamente o agressor.
Em resposta ao brutal assassinato, o governo francês fechou uma mesquita nos arredores de Paris, e tem intensificado a vigilância das atividades online de organizações e grupos islâmicos.
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