França enfrenta crescente fúria do mundo muçulmano
A França está enfrentando críticas crescentes dos muçulmanos após as observações do Presidente Emmanuel Macron sobre as caricaturas do Profeta Maomé.
Macron se comprometeu a proteger a liberdade de expressão após a morte, no início deste mês, de um professor que mostrou aos alunos caricaturas do Profeta em uma aula sobre liberdade de expressão.
Macron disse que não abrirá mão do direito do público de exibir caricaturas.
Seus comentários inflamaram chamadas para boicotar produtos e protestos franceses, pois os muçulmanos consideram blasfêmia a representação de imagens do Profeta.
Na segunda-feira (26), o presidente turco Recep Tayyip Erdogan pediu que fosse interrompida a “campanha de ódio” contra os muçulmanos liderados pelo presidente francês. Erdogan exortou o povo turco a se abster de comprar produtos franceses.
Também foram pedidos boicotes de produtos franceses na Jordânia, com alguns artigos retirados das prateleiras dos supermercados da capital Amã.
Eclodiram protestos fora da embaixada francesa na capital iraquiana de Bagdá. Os participantes atearam fogo às bandeiras nacionais francesas e aos retratos de Macron.
O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão disse que convocou o embaixador francês no país para apresentar um protesto.
As chamadas para boicotar estão crescendo online, também, entre os muçulmanos.
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