Suga visita a província de Fukushima

O primeiro-ministro japonês, Suga Yoshihide, prometeu que o governo fará o máximo para apoiar a recuperação das áreas duramente atingidas pelo terremoto e tsunami de 2011.

Suga visitou a Prefeitura de Fukushima neste sábado (25), para inspecionar a usina nuclear danificada de Fukushima Daiichi e outros locais. Foi sua primeira visita regional desde que assumiu o cargo.

Suga chegou à cidade de Okuma, que co-habita a usina nuclear, pouco depois das 11h da manhã.

Depois de contornar as instalações em um ônibus, ele saiu do local com vista para os reatores No.1 a No.4, e inspecionou os trabalhos de desativação em andamento.

O governo japonês tem estudado formas de descarte das águas residuais radioativas que se acumularam na usina.

Grande parte da água acumulada tem sido usada para resfriar o combustível nuclear derretido do acidente. A maioria dos materiais radioativos dessa água foi removida antes de ser armazenada em tanques. Mas a água tratada ainda contém trítio e algumas outras substâncias radioativas.

Suga segurava um recipiente com água tratada dentro enquanto era informado por um funcionário do operador da usina, a Tokyo Electric Power Company – TEPCO.

Ele disse que a desativação levará muito tempo para ser concluída e pediu que ela fosse realizada de forma segura e constante. Ele também se comprometeu que o governo fará tudo o que puder para apoiar o trabalho.

Após completar sua visita, Suga disse aos repórteres que havia escolhido a Prefeitura de Fukushima como o destino de sua primeira visita regional desde que assumiu o cargo.

Ele disse que confirmou que os trabalhos de desativação da usina de Fukushima Daiichi estão progredindo de forma segura e constante.

Ele prometeu que o governo fará todo o possível para ajudar tanto na recuperação das áreas atingidas pelo desastre quanto na desativação da instalação nuclear.

Com relação às águas residuais, o primeiro-ministro disse que o governo planeja decidir o mais rápido possível como se desfazer das mesmas.

Suga também se referiu aos municípios próximos à usina que foram designados como zonas de não-entrada. Ele se comprometeu a trabalhar duro para que as ordens de evacuação sejam levantadas e os residentes possam, eventualmente, retornar para suas casas.