Possível atentado terrorista a faca em Paris deixa pelo menos 4 feridos
A polícia prendeu o suspeito e não estava planejando realizar mais nenhuma prisão em relação ao incidente. A mídia francesa noticiou, anteriormente, que o ataque foi perpetrado por dois suspeitos.
Quatro pessoas ficaram feridas em um ataque com faca no Boulevard Richard Lenoir em Paris, perto dos antigos escritórios da revista Charlie Hebdo, disse o primeiro-ministro francês nesta sexta-feira (25).
O Primeiro Ministro, cuja declaração foi transmitida pela França, disse que dois dos feridos se encontravam em estado grave. Enquanto isso, fontes policiais disseram à Reuters que havia dois feridos no ataque, um dos quais gravemente ferido.
Uma fonte policial disse à AP que o suposto agressor foi preso e que nenhum outro suspeito é procurado. De acordo com relatos da mídia, o agressor foi detido nos degraus da Bastille Opera. Antes, a mídia noticiou que havia dois suspeitos no ataque, armados com machete.
Enquanto isso, a France Info citou uma fonte dizendo que a polícia tinha detido o segundo suspeito, apesar de relatos anteriores de que a polícia não estava planejando realizar mais nenhuma prisão.
A polícia de Paris disse, anteriormente, no Twitter que uma operação está em andamento na área e pediu aos cidadãos que evitem a avenida. No entanto, o tweet não forneceu nenhuma informação sobre a operação.
Intervention de police en cours secteur Richard Lenoir à #Paris11.
Évitez le secteur.— Préfecture de Police (@prefpolice) September 25, 2020
O primeiro vice-prefeito de Paris, Emmanuel Gregoire, por sua vez, disse em um tweet que “um indivíduo potencialmente perigoso” era procurado pela polícia na área.
Un individu potentiellement dangereux est actuellement recherché par la police, soyez prudent et éviter le secteur Richard Lenoir https://t.co/BPDRmRaICs
— Emmanuel GREGOIRE (@egregoire) September 25, 2020
O incidente ocorreu perto do edifício Charlie Hebdo que foi o cenário de um ataque terrorista em 2015, no qual doze pessoas morreram. Os terroristas, indignados com a descrição do profeta Maomé feita pela revista, também mataram um policial no dia seguinte e outras quatro pessoas na loja Hypercacher no dia 9 de janeiro.
A editora reimprimiu, recentemente, os desenhos animados na véspera do julgamento de 14 suspeitos acusados de ajudar a realizar os ataques.
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