O navio danificado ao largo das Ilhas Maurício estava sem contato antes do acidente
Um navio petroleiro, de propriedade japonesa, que encalhou ao largo das Ilhas Maurício não respondeu aos pedidos de contato da guarda costeira local, antes do acidente.
Fontes da polícia mauriciana disseram à NHK, nesta segunda-feira (24), que a guarda costeira tentou entrar em contato com o navio, Wakashio, porque ele estava fora do curso normal. Dizem que uma resposta só foi devolvida após o navio petroleiro ter atingido um recife.
O navio, fretado pela Mitsui O.S.K. Lines do Japão, vazou grandes quantidades de petróleo pesado nas águas cristalinas do Oceano Índico, depois que encalhou, em 25 de julho.
A polícia local prendeu o capitão indiano e seu vice, do Sri Lanka, por suspeita de colocar em risco a navegação segura. A tripulação, de 18 cingaleses e filipinos, também está sendo interrogada.
Os investigadores dizem que os tripulantes descreveram o navio navegando perto da costa para captar sinais de Internet, e que estava acontecendo uma festa de aniversário a bordo. Fontes policiais dizem que estão examinando cautelosamente suas declarações.
O capitão e o vice devem comparecer no tribunal nesta terça-feira (25), para uma audiência de fiança.
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