Conselho de Segurança da ONU condena rebelião em Mali
O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou os líderes de um golpe militar na nação africana ocidental de Mali e apelou para o diálogo, para resolver a crise.
O Conselho de Segurança divulgou uma declaração sobre Mali nesta quarta-feira (19), depois de realizar uma videoconferência de emergência para discutir as respostas ao golpe militar.
A agitação política tomou conta de Mali desde que os soldados detiveram o Presidente Ibrahim Boubacar Keita e o Primeiro Ministro Boubou Cisse, perto da capital Bamako na terça-feira (18). O presidente anunciou sua renúncia e a dissolução do parlamento.
Os membros do Conselho de Segurança exortaram os amotinados a liberar os oficiais e conclamaram todas as partes interessadas do Mali a darem prioridade ao diálogo.
Os membros também reiteraram seu apoio à missão de paz da ONU em Mali, em seus esforços para estabilizar a situação.
A ONU enviou a missão após uma revolta militar em 2012 para ajudar o Mali a restaurar o governo civil. Mas o país permaneceu instável devido à corrupção, aos problemas econômicos e aos ataques terroristas dos militantes islâmicos.
Um porta-voz da ONU disse aos repórteres, nesta quarta-feira (19), que o Secretário-Geral, Antonio Guterres, está acompanhando os desenvolvimentos em Mali com profunda preocupação. O porta-voz da ONU chamou a situação de extremamente instável.
A União Africana suspendeu a adesão de Mali na quarta-feira. Criticou a mudança de poder, dizendo que ela não era constitucional.
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