Autoridades da Rússia e dos EUA se reunirão para discutirem sobre a Bielorússia
Altos oficiais dos Estados Unidos e da Rússia se reunirão para discutir a situação da Bielorússia, onde os protestos continuam após as eleições presidenciais de 9 de agosto.
O vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, disse neste sábado (22), que logo se encontrará com seu homólogo americano, Stephen Biegun, em Moscou para conversarem sobre o tumulto no antigo país soviético.
Alexander Lukashenko foi reeleito para um sexto mandato, mas os grupos da oposição dizem que a eleição foi manipulada.
Apelos para sua renúncia provocaram manifestações e greves em todo o país.
A opositora de Lukashenko, Sviatlana Tsikhanouskaya, disse à Agência de Notícias Reuters neste sábado (22), que ela tem o apoio dos governos britânico e alemão.
Ela enfatizou que Lukashenko não deveria mais ameaçar o povo da Bielorússia e que deveria renunciar mais cedo ou mais tarde.
Tsikhanouskaya fugiu para a vizinha Lituânia após as eleições, por motivos de segurança.
Lukashenko apareceu diante de apoiadores no sábado, na cidade ocidental de Grodno, onde os trabalhadores estão em greve em várias fábricas.
Ele disse “se uma fábrica não estiver funcionando, então feche os portões na segunda-feira e a desative”, e pediu às autoridades que despedissem os trabalhadores em greve.
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