As infecções estão em declínio mas os riscos permanecem dizem especialistas
Especialistas que aconselham o governo japonês dizem que as infecções pelo coronavírus chinês podem ter atingido o pico em todo o país, mas que a vigilância é necessária devido ao risco de um ressurgimento.
Um painel de especialistas se reuniu nesta sexta-feira (21), para avaliar os últimos dados sobre o número de pessoas que desenvolveram sintomas de COVID-19 diariamente.
O número atingiu o pico durante o período de 27 a 29 de julho em todo o país, e desde então o número tem diminuído gradualmente.
Dados baseados na província também mostram que as infecções podem ter atingido o pico no final de julho em Tóquio, Osaka e Aichi, e diminuído até meados de agosto em Fukuoka e Okinawa.
Entretanto, especialistas alertaram sobre o risco de outro surto, devido à falta de dados das férias de verão, em meados de agosto. Eles também apontaram que as infecções parecem ter se tornado estáticas em níveis de pico em algumas regiões.
Os especialistas disseram que a fase tardia da primeira onda de surtos, de março a maio, viu um crescimento de casos em instalações de cuidados a idosos e hospitais. Eles também observaram que o número de pacientes graves está agora aumentando em várias prefeituras, incluindo Osaka e Okinawa.
Após a reunião, o professor Oshitani Hitoshi da Universidade de Tohoku disse aos repórteres que uma infecção de grupo, em massa, poderia novamente causar a propagação do vírus.
Ele disse que o contágio em instalações de cuidados a idosos e hospitais poderia produzir pacientes graves e mortes.
Oshitani acrescentou que um pico de infecções deve ser tratado separadamente do crescimento em casos graves, assim como o peso sobre as instituições médicas.
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