Vacina de Oxford é ‘promissora’
A crise mundial de saúde levou a múltiplos esforços para criar uma vacina contra o coronavírus chinês – e uma equipe britânica parece estar liderando o caminho. A Universidade de Oxford diz que uma vacina experimental que está desenvolvendo parece promissora. Os cientistas dizem que ela tem induzido respostas imunes em ensaios clínicos em humanos.
Os resultados preliminares dos primeiros testes foram publicados nesta segunda-feira (20) na revista médica britânica The Lancet. A universidade está trabalhando em conjunto com a empresa farmacêutica AstraZeneca, e outras.
Pesquisadores observaram o pico dos níveis de anticorpos em 127 participantes após 28 dias. Os anticorpos permaneceram elevados mesmo depois de 56 dias.
Eles também confirmaram a neutralização de anticorpos em mais de 90% dos 35 participantes após uma dose.
Mas cerca de 70% dos participantes relataram dor de cabeça e fadiga.
Os pesquisadores sugerem que a vacina não tem efeitos negativos graves na saúde dos participantes e que os resultados são promissores. Eles planejam mais ensaios clínicos para provar que é segura e eficaz para uso humano.
O Diretor Executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, Michael Ryan, disse: “Damos as boas-vindas ao estudo e parabenizamos nossos colegas do Instituto Geral da Universidade de Oxford e do Grupo de Vacinas de Oxford”.
Além de elogiar os resultados, Ryan também disse que há desafios significativos para uma produção suficiente e assegurar que o maior número possível de pessoas em todo o mundo tenha acesso à vacina possível.
Enquanto isso, o Ministério da Saúde do Japão criou uma nova equipe com o objetivo de liderar as negociações com desenvolvedores estrangeiros de vacinas contra o coronavírus chinês.
O ministro da saúde, Kato Katsunobu, revelou nesta segunda-feira (20), que as negociações entre a equipe e as empresas farmacêuticas estão em andamento como parte dos esforços para garantir vacinas para o país.
Kato também sugeriu que as vacinas contra o coronavírus estarão disponíveis no país no início do próximo ano, o mais rapidamente possível.
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