Governadora de Tóquio Koike Yuriko reeleita para segundo mandato

A governadora de Tóquio, Koike Yuriko, ganhou um segundo mandato após a votação de domingo (5). Koike expôs o que ela quer alcançar nos próximos anos. Ela disse que sua prioridade mais urgente é combater o coronavírus chinês.

Ela disse: “Sob a declaração do estado de emergência nacional, pedimos a quase todas as empresas de Tóquio que fechassem suas portas. Mas hoje em dia sabemos mais sobre onde e como o vírus tem se espalhado. Portanto, não planejamos pedir a todas as empresas que fechem novamente. Em vez disso, vamos considerar outra medida eficaz para conter a propagação da infecção”.

Koike também abordou os preparativos para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio.

A suspensão dos jogos criou problemas logísticos e financeiros.

Koike diz que o governo metropolitano e o COI estão trabalhando em planos para “racionalizar” o evento.

Ela disse: “Embora os Jogos tenham sido adiados para o próximo ano, crianças e atletas estão ansiosos para os eventos. De certa forma, podemos tornar um objetivo em nossos esforços contra o vírus chinês a realização dos Jogos, o que seria uma prova de que teríamos superado a pandemia”.

Koike manteve uma forte liderança durante toda a campanha, derrubando 21 rivais.

A veterana política e ex-ministra da Defesa tornou-se a primeira governadora de Tóquio em 2016, após uma carreira de oito mandatos na Câmara dos Deputados.

Koike concorreu como independente, mas recebeu o apoio, não solicitado, de alguns legisladores nacionais da coalizão governista.

Kamoshita Ichiro, líder do Comitê de Tóquio do Partido Liberal Democrático, respondeu aos resultados da eleição de domingo à noite. Ele disse: “Estou aliviado pelo fato de a governadora Koike ter sido reeleita. A eleição foi importante porque nos levou a trabalhar juntos para perceber o que é melhor para Tóquio”.

A maior oposição do Japão, o Partido Democrático Constitucional, ficou menos satisfeito. O chefe de assuntos eleitorais do partido, Nagatsuma Akira, disse: “Infelizmente, nós partidos da oposição não pudemos nos unir completamente desta vez. Precisamos continuar nossos esforços para que os candidatos unificados enfrentem o Partido Liberal Democrático nas próximas eleições para a Câmara dos Deputados”.