Ghosn fez pagamento em criptomoedas após a fuga
Documentos de um tribunal americano comprovam que o filho do ex-presidente da Nissan Motor, Carlos Ghosn, fez cerca de 500.000 dólares em pagamentos em criptomoedas a um dos dois homens que, supostamente, ajudaram o gigante dos automóveis a escapar do Japão.
Documentos que haviam sido liberados por um tribunal, em Massachusetts, nesta quinta-feira (23), mostram que os pagamentos foram feitos entre janeiro e maio a Peter Taylor.
Ele e seu pai, Michael Taylor, que é um veterano das forças especiais do Exército dos Estados Unidos, são acusados de contrabandear Ghosn para fora do Japão em um jato particular, para o Líbano, em dezembro passado. Ghosn enfrentava acusações de má conduta financeira e estava em liberdade sob fiança.
Documentos do tribunal, divulgados anteriormente, mostraram que Ghosn pagou mais de 860.000 dólares a uma empresa administrada por Peter Taylor em outubro passado, antes da fuga. Isso significa que os Taylors receberam um total de mais de 1,3 milhões de dólares.
Os dois foram presos nos EUA em maio, a pedido das autoridades japonesas. O tribunal de Massachusetts está realizando audiências para decidir se os extraditará para o Japão.
Ghosn nega as acusações apresentadas contra ele. As autoridades libanesas não responderam ao pedido do Japão de entregar Ghosn.
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