Ex-presidente da Coreia do Sul condenada a 20 anos de prisão
A ex-presidente sul-coreana, Park Geun-hye, foi condenada a uma pena de prisão, reduzida, de 20 anos, num novo julgamento de um caso de corrupção e abuso de poder.
O Tribunal Superior de Seul condenou Park a 15 anos de prisão por suborno e mais cinco anos por abuso de poder e outras acusações nesta sexta-feira (10).
Park foi destituída do cargo em 2017, após ter sido impugnada pelos legisladores.
Ela foi acusada de conluio com sua confidente de longa data, Choi Soon-sil, para receber 59 bilhões de won, ou cerca de 50 milhões de dólares, de grandes conglomerados, incluindo Samsung e Lotte.
O Tribunal Superior de Seul tratou, inicialmente, do suborno e de outras acusações em conjunto e proferiu a decisão original.
Mas a Suprema Corte enviou o caso de volta ao tribunal inferior em agosto do ano passado, ordenando que as acusações de suborno fossem tratadas separadamente do resto das acusações.
A decisão foi baseada na Lei de Eleições de Funcionários Públicos, que exige que as acusações de corrupção levantadas contra um funcionário público sejam julgadas individualmente.
Em um novo julgamento no tribunal superior, Park também foi acusada de aceitar fundos não contabilizados do serviço de inteligência.
Em maio, os promotores exigiram que Park fosse condenada a 35 anos de prisão.
O Supremo Tribunal disse, em uma decisão na sexta-feira, que Park não cumpriu seu dever constitucional como presidente e criou uma grande confusão na administração dos assuntos do Estado.
Mas o tribunal também disse que levou em conta o fato de que Park parece ter recebido pouco benefício pessoal e parece ter sido declarada politicamente falida.
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