Cidades do Japão tornam-se mais silenciosas com o aumento das infecções do coronavírus chinês
Um estudo de dados de localização de telefones celulares indica que havia menos pessoas nos centros das cidades do Japão neste sábado (25), do que uma semana antes, em meio a um ressurgimento do número de casos de coronavírus chinês.
As estatísticas compiladas pela operadora de telefonia móvel NTT Docomo mostram que o número de pessoas que estavam nos arredores da estação Shinjuku de Tóquio às 15 horas do dia 25 de julho, o terceiro dia de um feriado de quatro dias, era 46,9% menor do que um ano antes. Isso representa uma redução de 2% em relação à redução anual registrada na área no dia 18 de julho.
O número de pessoas no centro de Shibuya foi 37,8% inferior ao do ano anterior, 2,6% a menos do que na semana anterior.
A governadora de Tóquio, Koike Yuriko, exortou as pessoas a evitar saídas não essenciais durante o período de férias para ajudar a conter a propagação do vírus.
Outras grandes áreas urbanas em todo o país também viram diminuições, de 1,3% em torno da Estação Sapporo, 12,7% em torno da Estação Nagoya, 7,4% em torno do distrito Umeda de Osaka e 7,9% em torno do distrito Tenjin de Fukuoka.
Mas alguns aeroportos viram aumentos; 7% no Terminal 1 do Aeroporto de Haneda, 5,2% no Aeroporto Novo Chitose de Hokkaido, e 5,7% no Aeroporto Naha de Okinawa.
Isso sugere a campanha de turismo do governo que subsidia as viagens domésticas tem incentivado as pessoas a fazerem viagens.
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