China se prepara para implantar escritório sob a nova lei de segurança de Hong Kong
A China está se preparando para instalar um novo escritório em Hong Kong ,para implementar medidas após a entrada em vigor da lei de segurança nacional no território, na terça-feira (30/06).
O governo chinês anunciou, nesta quinta-feira (2), que nomeou Eric Chan como secretário-geral do Comitê de Salvaguarda da Segurança Nacional de Hong Kong. Chan é ex-diretor do Escritório da Chefe do Executivo.
Ele deve trabalhar com um conselheiro do continente para analisar situações de segurança e elaborar políticas de segurança nacional para Hong Kong.
Um grande número de cidadãos de Hong Kong tomou as ruas nesta quarta-feira (1º), em protesto contra a lei de segurança.
Dez pessoas foram presas por violar a nova lei de segurança, incluindo um homem que carregava uma bandeira da independência de Hong Kong. Cerca de 360 outras pessoas foram presas por suspeita de participar de reuniões ilegais e outros delitos.
As preocupações estão se espalhando entre os residentes de Hong Kong sobre a intensificação da repressão policial contra os manifestantes.
Uma mulher, na casa dos 30 anos, disse que as prisões foram feitas logo após a entrada em vigor da lei. Ela acrescentou que está preocupada que a polícia possa aplicar a lei de forma mais rigorosa.
Um homem disse que vai tentar ser cuidadoso quando discutir questões sociais. Ele diz que será impossível falar sobre algumas questões nas mídias sociais como antes.
Os analistas econômicos estão preocupados com um possível impacto da nova lei de segurança em Hong Kong como um centro financeiro internacional.
O território tem sido uma porta de entrada para o investimento estrangeiro que tem ajudado a China a alcançar um alto crescimento econômico.
Os investidores estrangeiros têm, muitas vezes, investido em mercados em Xangai e Shenzhen através de Hong Kong, pois este país tem menos restrições à circulação de capital do que no continente.
Analistas dizem que se a lei de segurança minar a função e o status de Hong Kong como um centro financeiro global, as empresas no continente poderão enfrentar dificuldades na obtenção de fundos.
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