Maria Ressa, jornalista filipina, condenada por calúnia
Um tribunal filipino declarou culpada de calúnia uma jornalista crítica do presidente Rodrigo Duterte e condenou a uma pena de prisão de até seis anos.
Maria Ressa, executiva chefe do site de notícias online Rappler, foi acusada de difamação cibernética por causa de um artigo de 2012 que apresentava laços colaborativos entre o então juiz chefe da Suprema Corte das Filipinas e um empresário.
Os advogados de Ressa argumentaram que a lei de crimes cibernéticos, que o Rappler supostamente violou, foi promulgada depois que a história foi publicada online.
Mas o tribunal proferiu uma sentença de seis anos com o fundamento de que o Rappler atualizou a história em 2014 para corrigir uma palavra mal escrita.
A decisão desta segunda-feira (15), levantou críticas de grupos internacionais de defesa dos direitos humanos. Dizem que a sentença injusta pretendia exercer pressão indevida sobre a mídia.
Ressa, que pagou fiança pendente de recurso, reuniu-se com repórteres.
Ela manifestou estar pronta para recorrer do veredicto, dizendo que a liberdade de imprensa é o fundamento de todo e qualquer direito que se tem como cidadão filipino. Ela acrescentou que a democracia nas Filipinas está em jogo.
- Papai Noel chega de balão e encanta crianças em Saku - 22 de dezembro de 2025 12:47 am
- Estudo indica que megaterremotos podem ocorrer em intervalos menores - 21 de dezembro de 2025 11:57 pm
- Austrália realiza vigília em Bondi uma semana após ataque fatal - 21 de dezembro de 2025 11:23 pm
















