EUA restringem vistos para oficiais chineses em relação a Hong Kong
A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, afirma impor restrições de vistos aos funcionários chineses responsáveis por minar as liberdades em Hong Kong.
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou a medida na sexta-feira antes de uma reunião do Comitê Permanente do Congresso Nacional Popular da China, que começa a partir de domingo.
Uma lei de segurança nacional para Hong Kong, destinada a controlar as atividades anti-governamentais e pró-democracia, poderá ser aprovada na reunião.
Pompeo disse, em uma declaração, que as restrições de visto se aplicam aos atuais e ex-funcionários do Partido Comunista Chinês, assim como aos membros de suas famílias.
Ele criticou Pequim por não cumprir suas obrigações de respeitar o alto grau de autonomia de Hong Kong e por minar os direitos humanos e as liberdades no território.
Pompeo também insinuou que Washington pode tomar mais medidas.
O Departamento de Estado norte-americano disse à NHK que não fornecerá os nomes das pessoas afetadas pelas restrições.
Trump havia dito, no mês passado, que os EUA tomariam medidas contra as autoridades chinesas sobre o plano de Pequim de impor uma lei de segurança nacional. O anúncio de Pompeo é o primeiro passo concreto dos EUA.
A embaixada chinesa em Washington respondeu no Twitter, na sexta-feira (26), que “se opõe firmemente às decisões erradas do lado americano”.
Um porta-voz da embaixada também disse que a China insta “o lado americano a corrigir imediatamente os seus erros, retirar a decisão e parar de interferir nos assuntos internos da China”.
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