Relatório de defesa adverte sobre desafios de segurança

O Ministério da Defesa do Japão manifestou preocupações, em um recente documento técnico de defesa sobre a competição entre países com o objetivo de expandir sua influência em meio à pandemia do coronavírus chinês. A China foi um dos países mencionados.

A minuta do relatório anual diz que embora muitos países tenham mobilizado suas forças armadas para lidar com a pandemia, exercícios e outras atividades tiveram que ser cancelados ou reduzidos.

O relatório diz que as forças chinesas, aparentemente, têm tido o objetivo de aumentar sua capacidade de realizar operações em locais mais distantes e que continuam a expandir suas atividades perto do Japão. Acrescenta que eles estão tentando mudar as condições atuais nos mares do Leste e do Sul da China.

Também diz que nações que estão concentrando seus esforços em conter o coronavírus têm criticado os movimentos da China.

A China enviou equipes médicas para outros países para ajudar a combater a pandemia. Mas alguns observadores suspeitam que o governo chinês vem divulgando informações falsas. O relatório apontou que os esforços da China e de outros países para criar uma ordem internacional que seja vantajosa para eles poderiam se tornar mais evidentes. Mencionou que há necessidade de acompanhar de perto possíveis ameaças à segurança nacional.

Sobre a Coreia do Norte, o relatório diz que o país já tem a tecnologia para atacar o Japão carregando armas nucleares em mísseis balísticos. Os mísseis balísticos de curto alcance testados desde maio de 2019 voam em uma órbita menor do que os mísseis convencionais. Isso significa que eles podem escapar das redes de defesa. Isto representa novos desafios para o sistema de interceptação do Japão.

Espera-se que o relatório de defesa seja aprovado pelo Gabinete e liberado já em julho.