Itália e Espanha começam a flexibilizar o bloqueio do coronavírus chinês
Itália e Espanha, dois dos países mais atingidos pela pandemia do coronavírus chinês, estão flexibilizando, cautelosamente, seus bloqueios, depois que os surtos ultrapassaram o pico.
A Itália teve mais de 211.000 infecções e 29.079 mortes até as 18:00 UTC de segunda-feira (4), o segundo maior número de mortes do mundo, depois dos Estados Unidos. A Itália diminuiu, parcialmente, as restrições na segunda-feira, pela primeira vez em cerca de dois meses, refletindo o ritmo de desaceleração dos novos casos.
As pessoas, agora, podem sair para fazer exercícios ou visitar parentes. As empresas de construção e manufatura também podem reabrir, permitindo que mais de 4 milhões de pessoas retornem ao trabalho, segundo estimativas.
Na capital Roma, joggers e famílias com crianças foram vistos em parques que estavam fechados.
Muitas pessoas também foram vistas visitando restaurantes e cafés para comprar e levar embora, o serviço de “sit-down” ainda não é permitido.
O coronavírus começou a se expandir, principalmente, no norte da Itália, no final de fevereiro. O governo foi o primeiro entre os países desenvolvidos a impor um bloqueio em todo o país em 10 de março.
A Espanha teve o maior número de casos na Europa, com mais de 217.000 até segunda-feira (4). Também começou a flexibilizar as restrições na segunda-feira, permitindo que pequenas lojas com menos de 400 metros quadrados de área útil pudessem retomar as atividades.
Na capital madrilena, lojas de flores e livrarias reabriram pela primeira vez em cerca de sete semanas, embora muitas outras ainda estivessem fechadas. Funcionários de uma barbearia usavam máscaras enquanto atendiam os clientes.
O governo planeja flexibilizar a ordem de permanência em casa e restrições às operações comerciais em fases, ao longo dos próximos dois meses.
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