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sexta-feira, 2024/04/19  10:23
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Youtube censura médicos que pedem o fim do bloqueio

Logo após uma entrevista na noite de segunda-feira (27), com a Fox News, o YouTube removeu vídeos de um comunicado de imprensa no qual dois médicos californianos, expuseram, cuidadosamente, seu caso para acabar com os bloqueios implementados em resposta à pandemia do coronavírus chinês.

Youtube censura médicos que pedem o fim do bloqueio

Logo após uma entrevista na noite de segunda-feira (27), com a Fox News, o YouTube removeu vídeos de um comunicado de imprensa no qual dois médicos californianos, expuseram, cuidadosamente, seu caso para acabar com os bloqueios implementados em resposta à pandemia do coronavírus chinês.

Os vídeos, que atraíram mais de 5 milhões de visualizações, apresentaram Dan Erickson e Artin Massihi – os proprietários da clinica Accelerated Urgent Care em Bakersfield, Califórnia – apresentando suas conclusões baseadas de seus testes em mais de 5.000 pacientes com o coronavírus chinês combinados com dados públicos.

No lugar dos vídeos está uma mensagem do YouTube explicando que o conteúdo viola as “diretrizes da comunidade” da plataforma do Google.

A aparente censura do Google coincidiu com a posterior exposição dos médicos através de uma entrevista na segunda-feira à noite com a apresentadora da Fox News, Laura Ingraham.

Posteriormente no programa, depois de entrevistar os médicos, Ingraham informou aos seus telespectadores que o YouTube “acabou de derrubar seu vídeo desafiando a narrativa da COVID-19”.

“Ironicamente, foi exatamente sobre isso que eles advertiram. Que não se trata de ciência, trata-se de controle”, disse Ingraham. “E neste caso, o controle de uma narrativa”.

Ingraham disse que ninguém deve se surpreender, observando a declaração da CEO do YouTube, Susan Wojcicki, na CNN, há uma semana.

“Qualquer coisa que vá contra as recomendações da Organização Mundial da Saúde seria uma violação da nossa política”, disse a chefe do YouTube.

Wojcicki disse que remover tal conteúdo “é outra parte realmente importante de nossa política”.

“Os médicos têm bons argumentos”

A afiliada da ABC que postou os vídeos no YouTube, KERO-TV em Bakersfield, disse que fez um apelo ao gigante das mídias sociais, mas não recebeu resposta.

Em seu site, KERO observou que o comunicado de imprensa chamou a atenção do CEO do SpaceX, Elon Musk, que comentou no Twitter com um link, “Médicos têm bons argumentos”.

Erickson foi convidado pela estação Bakersfield a comentar sobre a censura do YouTube.

Veja os comentários de Laura Ingraham sobre a remoção do vídeo do YouTube:

Veja a entrevista de Laura Ingraham com os médicos Dan Erickson e Artin Massihi:

Ficar isolado em casa faz mais mal do que bem

Dois médicos, que disseram ter estudado microbiologia durante 20 anos cada um, afirmam que seus testes em mais de 5.200 pacientes junto com dados públicos mostram que o coronavírus chinês não é mais mortal do que a gripe sazonal.

Eles argumentaram que as políticas de “isolamento em casa” nos Estados Unidos e na maior parte do mundo ocidental não só são desnecessárias como prejudiciais.

Os médicos disseram aos repórteres que seus testes e os dados mundiais indicam que a taxa de fatalidade de casos do coronavírus chinês é inferior a um décimo de 1%.

“Será que ainda precisamos nos isolar em casa? Nossa resposta é, enfaticamente, não”.

Erickson explicou que há centenas de anos, as sociedades dependem da imunidade de rebanho para combater os vírus.

“Os vírus matam pessoas. Fim da história. A gripe mata as pessoas”. A coavid-19 mata pessoas”. Mas para o resto de nós, desenvolvemos a imunidade de rebanho. Nós desenvolvemos a capacidade de contrair este vírus e derrotá-lo”, disse ele.

“E para a grande maioria – 95% das pessoas ao redor do mundo – isso é verdade. E quando olhamos para pessoas que fizeram o isolamento e para pessoas que não fizeram, temos grande quantidade de dados”.

“Não é estatisticamente significativo se você isola ou não”, disse ele. “Então, por que estamos fazendo isso?”

Os negócios devem reabrir e as pessoas devem voltar ao trabalho enquanto os testes continuam, disse ele.

Os médicos disseram que a resposta inicial da nação ao surto foi, provavelmente, uma boa idéia “quando não se tem nenhum fato”.

“Agora que temos os fatos”, disse Erickson. “Está na hora de voltar ao trabalho”.

Historicamente, eles argumentaram, nós sempre colocamos os doentes em quarentena. “Nós nunca vimos colocar saudáveis em quarentena”.

Os dados que eles coletaram são consistentes com o que se vê em todo o país e no mundo, com base em informações dos Centros de Controle de Doenças e da Organização Mundial da Saúde.

Eles advertiram que a prática do isolamento será prejudicial a longo prazo.

Primeiro, eles e outros médicos por eles pesquisados vêem o efeito secundário em incidentes de abuso infantil, violência doméstica, abuso de substâncias tóxicas e perda de renda.

“Tudo isso é uma coisa significativamente mais prejudicial para a sociedade do que um vírus de natureza comprovadamente semelhante à gripe sazonal que temos todos os anos”, disse Erickson.

Em segundo lugar, eles argumentaram que o isolamento enfraquece a imunidade pessoal que é construída e mantida através da exposição diária a todos os tipos de vírus e bactérias que não são virulentas.

E, entre outras coisas, os níveis de Vitamina D diminuem e o humor, que afeta a imunidade, também diminui.

A desinfecção constante só piora a situação, disse Erickson.

Massihi disse que pessoas saudáveis não devem usar máscaras e luvas, pois isso reduz ainda mais a interação com a boa flora bacteriana que protege de outras doenças.

“Ao sair do isolamento, com um sistema imunológico mais baixo e começar a trocar vírus e bactérias, o que você acha que vai acontecer? A doença vai aumentar”, disse Erickson.