Remessas de trabalhadores migrantes “podem cair 20%”
O Banco Mundial informa que as remessas dos trabalhadores migrantes para seus países de origem devem cair cerca de 20% este ano, devido à crise econômica causada pela pandemia do coronavírus chinês.
Espera-se que a queda tenha um enorme impacto econômico nos países de baixa e média renda.
Em relatório divulgado na quarta-feira (22), o Banco Mundial diz que tais remessas devem cair em 109 bilhões de dólares, ou 19,7%, em relação ao ano passado. Segundo ele, isso se deve em grande parte à queda nos salários e no emprego dos trabalhadores migrantes, pois seus países anfitriões foram duramente atingidos pela pandemia.
Estima-se que os fluxos de remessas para a Europa e Ásia Central caiam em 27,5%, e os da África Subsaariana em 23,1%.
Eles são seguidos pelo Sul da Ásia com um declínio estimado de 22,1%, pelo Oriente Médio e Norte da África com 19,6%, pela América Latina e Caribe com 19,3%, e pelo Leste Asiático e Pacífico com 13%.
O relatório diz que as remessas para países de baixa e média renda atingiram um recorde de 554 bilhões de dólares no ano passado. Estudos mostram que essas remessas têm contribuído para aliviar a pobreza, melhorar a nutrição, expandir os gastos com educação e reduzir o trabalho infantil nesses países.
O banco apela para que as nações em desenvolvimento e avançadas criem sistemas de proteção social eficazes para salvaguardar os pobres e vulneráveis durante esta crise.
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