O Japão pode precisar ampliar as medidas diz OMS
Um oficial da Organização Mundial de Saúde – OMS, diz que o Japão pode precisar tomar medidas mais fortes para conter o coronavírus chinês em áreas com infecções não rastreáveis.
Michael Ryan, diretor executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, falou em uma coletiva de imprensa em Genebra, na sexta-feira (10).
Ele disse que as equipes especializadas japonesas de “cluster busters” têm sido eficazes e coletaram muitas “informações tremendamente úteis” sobre como a doença se espalha.
Mas ele apontou três hotspots, incluindo Tóquio, com casos nas últimas semanas que não podem ser ligados a cadeias conhecidas de transmissão.
Ryan disse que o país pode ter que aumentar a escala de testes, isolamento e outras medidas para diminuir as infecções.
Este sábado (11), marca um mês desde que a OMS declarou o surto do coronavírus chinês uma pandemia.
A última apuração da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, mostra que o vírus infectou mais de 1,65 milhão de pessoas em todo o mundo e matou mais de 100 mil.
O Diretor Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que houve “um abrandamento bem-vindo” das infecções na última semana em alguns dos países mais atingidos da Europa, tais como Espanha, Itália, Alemanha e França.
Mas Tedros também alertou para “uma aceleração alarmante” nas áreas rurais da África. Ele apelou por apoio, dizendo que a OMS prevê severas dificuldades para os sistemas de saúde já sobrecarregados.
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