Itália coloca migrantes em quarentena em um navio
A Itália está ordenando que migrantes a bordo de navios de resgate ao largo de sua costa fiquem em quarentena em outro navio, antes de permitir o desembarque, como parte dos esforços para combater o coronavírus chinês.
O governo italiano ordenou que cerca de 150 migrantes a bordo de um navio de salvamento ao largo da costa da Sicília ficassem de quarentena no navio designado pelo governo no dia 12 de abril.
Outros 34 migrantes em um navio de resgate diferente também foram transferidos para o navio no domingo (19). Eles ficarão em quarentena por cerca de um mês.
O número de mortos pelo vírus chinês ultrapassou 23 mil na Itália – o segundo maior do mundo, depois dos Estados Unidos. O número de infecções no país é de cerca de 180 mil. As medidas de emergência foram estendidas a todo o país.
Mas o aumento das infecções não impediu os migrantes africanos de atravessarem o Mediterrâneo para chegar à Itália, embora o número tenha diminuído.
No início deste mês, o governo proibiu os navios que transportavam migrantes de atracar nos seus portos para evitar que o vírus se espalhasse ainda mais.
As ONGs e outros grupos de direitos dizem que as medidas em vigor impedem os migrantes de entrar no país.
Dizem que os direitos humanos dos migrantes devem ser respeitados e que a sua entrada deve ser permitida mesmo no meio da pandemia.
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