Austrália pede revisão sobre a origem do coronavírus chinês
O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, pediu uma revisão internacional independente sobre a origem e disseminação do coronavírus chinês.
Falando em uma coletiva de imprensa em Camberra nesta quinta-feira (23), Morrison pediu a todos os países membros da Organização Mundial da Saúde que apoiassem tal revisão.
Ele disse: “Se você vai ser membro de um clube como a Organização Mundial da Saúde, deve haver responsabilidades e obrigações associadas a isso”.
Morrison havia conversado por telefone com os líderes dos Estados Unidos, França e Alemanha, aparentemente para tentar ganhar o apoio deles para a sua proposta.
Morrison é o mais recente líder mundial a pedir mais esforços para estabelecer os fatos sobre a origem da pandemia.
Alguns meios de comunicação americanos levantaram a possibilidade de que o vírus teve origem em um laboratório de pesquisa virológica na cidade chinesa de Wuhan.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na semana passada: “Estamos fazendo um análise muito minuciosa” sobre o assunto.
O Secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo pediu na quarta-feira (22), que a China permita o acesso aos seus laboratórios em Wuhan para verificar se os vírus estão sendo manipulados adequadamente, para eliminar o risco de sua liberação acidental.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o ministro britânico das Relações Exteriores, Dominic Raab, pedem maior transparência por parte da China sobre a origem do vírus.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang, disse na quinta-feira (23), que os políticos norte-americanos estão tentando se esquivar da responsabilidade pelo seu próprio fracasso em retardar a disseminação do vírus, culpando outros.
Geng Shuang disse que a transferência da culpa não ajudará a melhorar a situação nos EUA ou a cooperação internacional.
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