Abe explica a decisão para decretação do estado de emergência
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, apelou às pessoas para que fiquem em casa e reduzam o contato com outras pessoas durante o próximo mês, numa tentativa de conter a propagação do coronavírus chinês.
Abe falou numa coletiva de imprensa nesta terça-feira (7), depois de ter decretado o estado de emergência de um mês, para sete prefeituras, incluindo Tóquio e Osaka.
O Primeiro-Ministro afirmou que as infecções estão se espalhando rapidamente pelas grandes cidades. Abe disse que os leitos hospitalares estão quase cheios e que os profissionais de saúde estão sob stress mental e físico.
Se as infecções aumentarem ao mesmo ritmo em todo o país, isso terá um impacto devastador na vida das pessoas e na economia.
Abe afirmou que as estimativas dos especialistas mostram que se as pessoas reduzirem o contato com outras pessoas em 70% a 80%, o número de novos casos de infecções poderá diminuir ao fim de duas semanas.
Abe pediu às empresas que reduzissem em pelo menos 70% o número de funcionários nos escritórios, através da implementação de horários de trabalho flexíveis e de outras medidas.
Pediu às pessoas, especialmente aos jovens, que assumissem que estão infectados e agissem de acordo.
O Primeiro-Ministro salientou que a declaração de estado de emergência no Japão não é o mesmo que a paralisação de empresas em alguns países. Afirmou que os especialistas acreditam que o risco de infecção em Tóquio ou Osaka não é elevado desde que as pessoas evitem saídas não essenciais.
Abe instou as pessoas a não viajarem para outras regiões ou zonas rurais onde há muitos idosos que podem ficar gravemente enfermos se forem infectados.
Salientou que os alimentos e outros produtos necessários à vida quotidiana continuarão a ser fabricados, transportados e disponíveis nas lojas.
- B-21 Raider realiza primeiro voo com sucesso nos EUA - 3 de julho de 2025 8:50 am
- Onda de forte calor atinge grande parte do Japão - 3 de julho de 2025 8:33 am
- Trump diz que trégua de 60 dias em Gaza segue incerta - 3 de julho de 2025 8:20 am