Nações reforçam medidas para combater o coronavírus chinês

Muitos países estão adotando medidas mais rígidas para lidar com o surto do novo coronavírus chinês.

A Alemanha está reforçando os controles fronteiriços após relatar mais de 1.000 novos casos neste domingo (15), elevando seu total para mais de 4.800.

A partir desta segunda-feira (16), todos, exceto os passageiros que se deslocam diariamente, serão proibidos de entrar no país a partir da França, Suíça, Áustria, Luxemburgo e Dinamarca. As restrições não afetarão o transporte de mercadorias.

A Espanha tem o segundo maior surto da Europa, com 7.753 casos e 288 mortes.

O país declarou estado de emergência durante o fim de semana. Os idosos e as pessoas com condições de saúde preexistentes estão sendo encorajados a ficar em casa. As áreas antes movimentadas por turistas estão agora quase vazias.

Na França, quase todos os restaurantes e lojas estão fechados. Apenas os que vendem produtos de mercearia, medicamentos ou outros bens de primeira necessidade permanecem abertos.

Na Turquia, mais de 10.000 pessoas foram postas em quarentena depois de regressarem da cidade sagrada muçulmana de Meca, na Arábia Saudita. A mudança ocorre depois que um peregrino testou positivo para o vírus. Todos os retornados estão sendo colocados em quarentena por duas semanas.

Na África do Sul, o governo declarou um estado de desastre nacional após confirmar 61 infecções. A partir de quarta-feira (18), está proibida a entrada de visitantes de muitos dos países mais atingidos.

A Organização Mundial da Saúde -OMS, disse que houve mais de 150 mil casos em todo o mundo até domingo, afetando quase 150 países e territórios. O número global de mortes é de 5.735.