Manifestantes de Hong Kong dizem que a retirada do projeto de lei não é suficiente
Os protestos contra o governo continuam, um dia depois que a Chefe do Executivo de Hong Kong anunciou planos para acabar com um controverso projeto de extradição.
A Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, reuniu-se mais uma vez com os meios de comunicação social para pedir aos manifestantes que falassem.
Lam disse: “Pessoas de todas as esferas da vida, com diferentes posições e origens são convidadas a compartilhar sua visão e expor suas queixas. Temos de encontrar formas de abordar o descontentamento na sociedade e procurar soluções.
Lam também defendeu seu anúncio na quarta-feira (4), dizendo que ela respondeu a todas as demandas do movimento anti-governamental.
Sua coletiva de imprensa acontece quando alguns estudantes do ensino fundamental e médio formaram uma cadeia humana antes das aulas. Eles estão se comprometendo a permanecer unidos e a continuar pedindo ao governo que aceite todas as suas demandas.
E – mesmo depois do anúncio da retirada do projeto de lei por Lam – surgiram confrontações entre a polícia e os manifestantes.
O projeto de extradição, que desencadeou meses de protestos teria permitido que os suspeitos fossem enviados à China continental para serem julgados.
Mas os manifestantes também querem uma mudança mais ampla, incluindo a renúncia da Chefe do Executivo.
Os jornais de Hong Kong estão divididos sobre o anúncio de Lam.
O pró-China “Ta Kung Pao” diz que Lam estendeu um ramo de oliveira, enquanto “o Apple Daily”, que é crítico de Pequim, diz que Lam simplesmente retirou uma má lei e ignorou outras quatro demandas-chave.
Alguns cidadãos dizem que é muito pouco e muito tarde. Uma mulher diz: “Se Lam anunciar mais cedo, talvez haja menos pessoas feridas ou Hong Kong será mais pacífica”.
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