O caso da ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, será revisto
O Supremo Tribunal da Coreia do Sul ordenou uma revisão parcial do caso de corrupção da ex-presidente Park Geun-hye. Park foi considerada culpada no ano passado, mas os promotores apelaram da decisão, argumentando que certas alegações não foram devidamente tratadas.
No ano passado, o Supremo Tribunal de Seul condenou Park a 25 anos de prisão e multou-a em 18 milhões de dólares por múltiplas acusações, incluindo suborno, extorsão e abuso de poder.
Park foi acusada de conivência com sua amiga de longa data para receber milhões de dólares de grandes conglomerados, incluindo Samsung e Lotte.
Ela foi destituída do cargo em 2017, depois de ter sido impugnada por legisladores.
Na quinta-feira (29), a Corte Superior devolveu o caso para a primeira instância, para rever aspectos do processo. Os meios de comunicação locais informam que isso significa que a pena de prisão de Park pode, potencialmente, ser estendida para 30 anos.
Enquanto isso, a Suprema Corte proferiu uma decisão sobre outra figura de destaque com ligações no escândalo, nesta quinta-feira.
A sentença de prisão, suspensa, de Lee-Jae Yong, presidente de fato da Samsung, por seu papel no escândalo, também será revista por um tribunal inferior. Ele é acusado de usar subornos para garantir o apoio do governo.
A decisão está sendo vista como um grande golpe para o conglomerado.
Ambos os casos geraram uma enorme atenção pública, com as audiências a sendo transmitidas ao vivo.
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