Greve geral paralisa Hong Kong
Manifestantes em Hong Kong estão tentando paralisar a cidade com uma greve geral. A última manifestação acontece após um fim-de-semana de violência e vandalismo que terminou com dezenas de detenções.
A mídia local informa que os manifestantes interromperam o trajeto para o trabalho na manhã desta segunda-feira para milhares de trabalhadores. A certa altura, uma estação de trem foi ocupada por cerca de 1.000 manifestantes.
A autoridade aeroportuária relata que mais de 160 vôos foram cancelados devido a relatos de que alguns trabalhadores estavam planejando se juntar à greve.
A autoridade executiva de Hong Kong, Carrie Lam, criticou os protestos e diz que a cidade está agora “à beira de uma situação muito perigosa”.
Lam disse que “tais extensões de perturbações, em nome de certas demandas, ou movimento não cooperativo, têm minado, seriamente, a lei e a ordem de Hong Kong”.
A greve desta segunda-feira segue-se a outro fim-de-semana violento. Manifestantes jogaram tijolos em uma delegacia de polícia, enquanto a polícia usava gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.
Os protestos que começaram em junho foram, inicialmente, desencadeados por um controverso projeto de lei de extradição. Teria permitido que suspeitos de crimes fossem enviados para a China continental para serem julgados. O projeto foi suspenso desde então, mas os manifestantes estão exigindo uma retirada completa e agora estão pedindo que Lam se demita.
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