Em meio a proibições, Hong Kong se prepara para nova onda de protestos
A tensão sobe em Hong Kong após proibições de diversas manifestações na cidade. A expectativa é de que os protestos continuem mesmo assim, mantendo os que foram liberados.
Os manifestantes planejavam se reunir em duas áreas distintas da cidade no sábado e no domingo, mas a polícia proibiu a marcha do sábado (17) por motivos de segurança.
Os protestos massivos em Hong Kong, região administrativa especial da China, começaram ainda em junho, em resposta a possíveis emendas na lei de extradição que abriam margem para que cidadãos locais fossem extraditados para a China continental.
Embora o parlamento local tenha anunciado a suspensão da lei, as pessoas continuam a protestar, exigindo que seja a legislação seja retirada de forma completa. Eles também querem que as autoridades da cidade implementem o sufrágio universal e retirem acusações criminais contra os manifestantes.
Em vários momentos, os protestos na região resultaram em violentos confrontos entre manifestantes e policiais. A missão permanente da China à Organização das Nações Unidas (ONU) mais cedo acusou os manifestantes de terem demonstrado “tendência de recorrer ao terrorismo”, destruindo instalações públicas, paralisando o aeroporto de Hong Kong, bloqueando o transporte público e usando armas letais.
Vários países já expressaram preocupações e aconselharam seus cidadãos contra viagens a Hong Kong ou recomendaram que se evitassem áreas atingidas pela agitação pública.
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