China introduzirá políticas de terras raras o mais rápido possível
O planejador estatal da China informou, nesta segunda-feira (17), que vai estudar, desenvolver e implementar políticas relevantes sobre terras raras o mais rápido possível em meio à guerra comercial em curso com os EUA.
Meng Wei, porta-voz da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC), fez os comentários numa conferência de imprensa em Pequim, de acordo com a Reuters. Não foram revelados detalhes concretos ou medidas adicionais.
O governo opõe-se, resolutamente, a qualquer tentativa de usar produtos feitos com terras raras exportadas da China para suprimir o desenvolvimento do país, acrescentou Meng.
No mês passado, a mídia chinesa informou que Pequim pode, conscientemente, restringir as exportações de terras raras para o mercado dos EUA como parte de sua retaliação às medidas dos EUA.
O governo chinês classifica as terras raras como um recurso estratégico e tem planejado a exploração e extração das matérias-primas há cerca de um século. De acordo com o Bank of America, a China controla um total de cerca de 40% dos recursos mundiais de terras raras, com reservas estimadas em 44 milhões de toneladas métricas. A China produziu cerca de 120.000 toneladas de minerais de terras raras em 2018. Brasil, Rússia, Índia e Austrália estão entre os cinco primeiros, com reservas entre 3,4 e 22 milhões de toneladas métricas.
O presidente da ThREE Consulting, James Kennedy, alertou, recentemente, que a China “poderia paralisar quase toda a indústria de automóveis, computadores, smartphones e linhas de montagem de aeronaves fora da China se decidissem embargar” os seus metais de terras raras.
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