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Brasil: deputada cria canal anônimo para denúncia de professores universitários

A deputada estadual eleita, Ana Caroline Campagnolo (PSL/SC) criou um canal informal de denúncias na internet para fiscalizar professores em sala de aula.

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Brasil: deputada cria canal anônimo para denúncia de professores universitários.

A deputada estadual eleita, Ana Caroline Campagnolo (PSL/SC) criou um canal informal de denúncias na internet para fiscalizar professores em sala de aula.

Segundo a parlamentar, a ideia é que informações sobre a conduta adotada pelos educadores dentro das salas de aula, com discursos politico-partidários e perseguição ideológica, sejam repassadas para seu número de celular. As instruções pedem a divulgação do nome do docente, da escola e da cidade. “Garantimos o anonimato dos denunciantes”, disse em post nas redes sociais.

O jornal Estado de São Paulo diz que a Ana Campagnolo, que é historiadora, processou a professora Marlene de Fáveri, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e sua ex-orientadora no mestrado. A ação se baseou em “perseguição ideológica”.

A postura adotada pela deputada estadual do (PSL/SC) vai de encontro com propostas defendida pelo movimento Escola sem Partido. O projeto surgiu em 2004, a partir das ideias do advogado Miguel Nagib,  mas ganhou força nos últimos anos com a intensificação de pautas conservadoras.

Muitas propostas foram questionadas pelo Ministério Público Federal e Advocacia-Geral da União, entretanto ainda possuem grande alcance nas redes sociais e entre representantes políticos eleitos, entre eles o presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Na publicação Campagnolo escreve que os professores estariam inconformados e revoltados e que muitos deles “farão da sala de aula um auditório cativo para suas queixas político partidárias em virtude da vitória de Bolsonaro. Filme ou grave todas as manifestações político-partidárias ou ideológicas”.

Na legenda da foto, a deputada eleita disse ainda que os professores “éticos e competentes não precisam se preocupar”. Campagnolo ressaltou ainda que as imagens enviadas ao número não vão ser divulgadas, mas utilizadas para uma “investigação” e para que as “medidas cabíveis” sejam tomadas.

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