Brasil: quem nega o atentado contra Bolsonaro assume viver uma alucinação coletiva.
No ponto cego ideológico, a maneira mais confortável de julgar um atentado à moralidade de nossa tribo é assumir a negação da realidade. Assim agiram os que negaram a veracidade do atentado a Jair Bolsonaro.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas, numa análise de 1.702.949 retuítes coletados entre as 18h30 de quinta-feira, dia 6, e as 9h de sexta, um dia após o atentado sofrido por Jair Bolsonaro, 40,5% das pessoas que escreveram sobre o incidente na rede social questionaram a veracidade do ataque. Foi o maior grupo comentando sobre o assunto no Twitter nesse intervalo de tempo.
Esse é um nítido experimento sobre o funcionamento do viés de confirmação nas discussões políticas – e de como ele pode criar uma ilusão coletiva.
Há dezenas de vídeos do atentado sofrido por Bolsonaro, há uma confissão de culpa do agressor, relatos médicos, boletins oficiais de instituições públicas, relatos policiais e testemunhas – mas nenhum desses elementos é satisfatório para uma parcela de eleitores que não comungam de seus valores ideológicos. Para esse grupo, toda cena não passou de uma grande conspiração para eleger Bolsonaro. E acredite: essas pessoas realmente entendem que representam o lado mais racional dessa discussão.
Leia a matéria completa: O Estadão
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