Juliana Areias vem ao Japão para os 60 anos da Bossa Nova e lançar o álbum “Bossa Nova Baby”.

Juliana Areias lança o álbum “Bossa Nova Baby” no Japão marcando as comemorações oficiais dos 60 anos da Bossa Nova em Tokyo e Nagoya. A cantora e compositora Juliana Areias estourou na Austrália, onde mora há doze anos, com o disco “Bossa Nova Baby”, produzido via crowdfunding e patrocínio do Departamento de Cultura e Arte da Austrália. Após temporadas na Oceania, Europa, Brasil e Estados Unidos com shows recentes em Nova York, Califórnia, Florida e New Jersey, Juliana Areias agora traz toda sua alma e bossa para a sua primeira turnê japonesa, que começa por Tokyo, no dia 4 de setembro, na Embaixada Brasileira e vai para Nagoya, no dia 9 de setembro, fechando o “Focus Brasil Press Awards 2018″.O que é que a bossa nova tem de novo? Muito ainda a mostrar! Australianos tem amado o ritmo cada dia mais por obra de Juliana Areias, a cantora e compositora brasileira, que decidiu que era hora de lançar seu primeiro álbum por lá em 2015, depois de muito cantar mundo afora. Para tanto, reuniu 12 composições de sua autoria (listadas abaixo), que trazem um quê de samba, jazz, funk americano, tango, choro, pop e, claro, muita bossa, chamou os melhores músicos de jazz de Perth, onde mora, e com apoio conseguido via crowdfunding, além do patrocínio do Departamento de Cultura e Arte da Austrália, deu vida ao seu primeiro bebê artístico autoral, o “Bossa Nova Baby”.“Foi interessante ver instrumentistas de jazz australianos dando o tempero deles a ritmos tão tipicamente brasileiros. Acho que isso traz uma sonoridade nova ao álbum e reflete o que é este trabalho e minha carreira com um todo: a união de uma raiz brasileira muito forte, sempre presente, mas com influências dos lugares por onde passei. As faixas, inclusive, foram compostas em parceria com músicos do Brasil, Austrália, Nova Zelândia e Europa”, conta Juliana. Bem recebido na Austrália desde o lançamento, “Bossa Nova Baby” é presença constante nas rádios do país. Além de ser finalista em diversos prêmios na categoria World Music/Latin Jazz, concorreu a Melhor Álbum do Ano em 2015 e 2016 no WAM AWARD. “Flecha” e “Maré Cheia” também foram finalistas na categoria Melhor Canção do Ano, no prêmio australiano WAM SOTY 2015.Recém chegada dos Estados Unidos, a cantora acaba de confirmar sua primeira vinda ao Japão para o lançamento oficial do disco, entre 4 a 9 de setembro de 2018, convidada pela Focus Brasil Press Awards para as celebrações oficiais dos 60 anos da Bossa Nova. Juliana Areias prepara um itinerário que começa com um show intimista na Embaixada Brasileira de Tokyo, no dia 4 de setembro e finaliza com banda completa o Show Bossa Nova Baby no dia 9 de de setembro, no Fikiagi Hall em Nagoya, muito bem acompanhada por músicos de jazz japoneses, australianos e brasileiros. “Será uma grande festa, três nações reunidas, onde a língua em comum será o amor pela música e pela bossa-nova” – revela empolgada Juliana Areias.Na versão intimista do show Bossa Nova Baby na Embaixada do Brasil em Tokyo, no dia 4 de setembro, Juliana Areias será acompanhada pelo flautista e saxofonista australiano Andy Bevan e pelo violonista japonês Hiroshi Nakanuma, ambos residentes em Tokyo. Para o Grand Finale no Fukiagi Hall em Nagoya, Juliana Areias conta com a banda completa formada pelo sexteto de músicos japoneses de Nagoya, a pianista Shinobu Wakayama, pelo saxofosita e flautista Manabu Suzuki, violonista Komori Atsushi, baixista Naoto Tanjii e baterista Hideki Shibata – excelentes músicos que lhe foram apresentados pelo baixista brasileiro Beto Bezerra.Em ambas as apresentações, Juliana apresentará as faixas de seu álbum e os clássicos da bossa nova à sua maneira: “Garota de Ipanema”, homenagem a Tom Jobim e ao violonista Raphael Rabello, falecido em 1995, que antes de morrer gravou com Paco de Lucia uma versão instrumental, “a mais bonita e original de todas”, segundo a Bossa Nova Baby; “Águas de Março”, que terá o arranjo original da gravação de Tom Jobim e Elis Regina; “Rio”, de Roberto Menescal, uma homenagem à Leny Andrade, a cantora que Juliana mais ouviu e que costumava chamá-la de “amiguinha das fotos” porque não largava sua máquina fotográfica em seus shows; além de “Paris, de Santos Dumont aos travestis”, de Moacyr Luz e Aldir Blanc, canção divertidíssima, que mistura português com francês, e retrata a mistura da música brasileira.“Sempre foi um grande sonho conhecer e cantar no Japão, pela admiração e afinidade que sinto com a cultura japonesa desde a infância, minha melhor amiga era filha de japoneses. Tenho também tios e primos japoneses na minha família e grandes amigos japoneses espalhados pelo mundo. Além do elo pessoal, claro temos também a tradição da bossa nova no Japão iniciada desde os anos 60 com a primeira turnê da Nara Leão acompanhada pelo meu querido amigo Roberto Menescal, um dos pais da Bossa Nova, hoje com 80 aninhos e ainda rodando o mundo e o Brasil a fora celebrando a nossa bossa.Lembro que ainda adolescente queria saber tudo sobre bossa nova e acabou que nessa época conheci o Ruy Castro, que estava lançando o livro “Chega de saudade – a história e as histórias da Bossa Nova”. Ele ficou encantado que uma garota da minha idade soubesse tanto do assunto e me apelidou de Bossa Nova Baby. A vida me levou a muitos lugares depois disso, me apresentei no Montreux Jazz Festival, Sydney Opera House, no Ronnie Scott Jazz Club de Londres, teatros e casas de jazz de Nova York e agora estou super feliz de apresentar esse trabalho no Japão”, comemora Juliana Areias.

Para ouvir “Flecha”, “Maré Cheia”, “Belas Artes” e “Última Canção de um Amor” em
streaming: https://soundcloud.com/juliana-areias-1/sets/bossa-nova-baby-cd-order
Site: https://julianaareias.com/
Facebook: https://www.facebook.com/JulianaAreias.BrazilianSinger?fref=ts
Youtube: https://www.youtube.com/user/JulianaAreiasMusic
Instagram: https://www.instagram.com/julianaareiasbraziliansinger/

Da Redação by Cleo Oshiro

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Sou a Cleo Oshiro, uma mineira que no ano de 2002 optou por viver no Japão com a família. Em 2010 a Revista GVK Internacional no Brasil, especializada em karaokê, me descobriu no Orkut e através da minha paixão pela música e karaokê, decidiram fazer uma matéria sobre minha vida aqui no Japão, afinal foi aqui na cidade de Kobe que ele surgiu e se espalhou pelo mundo. Com a repercussão da matéria, eles me convidaram para ser a Correspondente Internacional da revista no Japão e aceitei o desafio e não parei mais. Fui Colunista Social por 2 anos no Portal Mie/Japão, da Revista Baladas Internacional/ Suiça, na BDCiTV/EUA e na Revista Biografia/ Brasil, realizando entrevistas com várias personalidades do meio artístico. Minhas matérias são para divulgar o trabalho dos artistas, sem apelos sensacionalistas, mesmo porque meu foco é mostrar a imensidão de talentos espalhados pelo mundo sejam famosos ou não. Atualmente faço parte da equipe da Rádio Shiga, onde faço matérias artísticas e sou a idealizadora do programa musical The Best Of Brazilian Music em parceria com o Omote-san. O programa foi suspenso devido problemas interno, mas o tempo em que esteve no ar levava a música brasileira à outros países da Asia. O programa The Best Of Brazilian Music era apresentado em inglês pela DJ Shine Dory, uma filipina apaixonada pela MPB e Bossa Nova. A escolha pelo idioma foi para alcançar japoneses e estrangeiros que vivem no Japão, já que inglês é um idioma universal e os brasileiros já contavam com o acesso as informações dos artistas através das matérias publicadas por mim no site