Temperatura passa dos 40º C em Gifu, fazendo 8 vítimas fatais esta semana.

Oito pessoas morreram e milhares foram levadas para hospitais nesta quarta-feira (18), enquanto uma forte onda de calor continua a atingir vastas áreas do Japão, elevando a temperatura para 40 graus C na prefeitura central de Gifu, a mais alta registrada no país em quase cinco anos.

A agência meteorológica está alertando para temperaturas extremamente altas que devem continuar até quinta-feira (19). O país vem passando por um período de calor após o desastre da chuva que devastou o oeste do Japão no início do mês.

Na quarta-feira, a temperatura mais alta bateu 40,7° C na cidade de Tajimi em Gifu, enquanto que na cidade de Mino, também em Gifu, atingiu 40,6° C. A última vez que o mercúrio superou os 40° C foi em agosto de 2013, na Prefeitura de Kochi, quando atingiu 41,0º C – o maior registro do país, segundo a Agência Meteorológica do Japão.

Oito pessoas, em oito prefeituras, morreram de insolação, incluindo um homem de 91 anos que foi encontrado caído no jardim de sua casa, em Sakaiminato, na província de Tottori. Cerca de 2.400 pessoas foram levadas para hospitais em todo o país devido à insolação ou ao esgotamento de calor, de acordo com um relatório da Kyodo News.

O calor matou seis pessoas na terça-feira (17). Entre elas estava um menino de 6 anos que ficou inconsciente depois de participar de uma aula ao ar livre, por cerca de duas horas com seu professor e colegas de turma na província de Aichi.

Durante a semana, até o último domingo (15), 12 pessoas morreram e 9.956 pessoas – 3,7 vezes mais do que na semana anterior – foram enviadas para hospitais, de acordo com um dado preliminar divulgado pela Agência de Combate a Incêndios e Desastres na quarta-feira.

Por prefeitura, Osaka possui o maior número de pessoas enviadas a hospitais, 752, seguida de Tóquio com 704 e Aichi com 687.

Das 9.956 pessoas, 190 precisaram ficar internadas por mais de três semanas. Pessoas com 65 anos ou mais representaram 46,1% do total.

O calor também continuou a dificultar as operações de socorro nas regiões devastadas pelas recentes inundações e deslizamentos de terra.