Brasil da violência: Rio tem mais tiroteios do que horas no dia.
A violência no Rio de Janeiro não para de fazer vítimas. Nos últimos três dias, foram registrados 84 tiroteios na região metropolitana da capital fluminense, mais de um incidente por hora.
De acordo com dados da plataforma digital Fogo Cruzado, de 0h de sábado, 17, até 0h desta terça-feira (20), 14 pessoas foram mortas e outras 13 ficaram feridas em ocorrências envolvendo armas de fogo. Em apenas dez desses casos, de acordo com o aplicativo, houve presença de agentes da polícia.
Ao longo do dia de hoje, novas ocorrências graves voltaram a chamar a atenção da população, que ainda se recupera da morte da vereadora Marielle Franco, do motorista Anderson Gomes, do menino Benjamin e de tantas outras vítimas da última semana. Do início da manhã até 17h, foram nove ocorrências, com pelo menos dois mortos.
Isaque, 2 anos, foi baleado na noite de ontem, em Nova Cidade, São Gonçalo.
4 crianças foram baleadas na região metropolitana do Rio em pouco mais de 72h. Uma delas, Benjamin, 2 anos, morreu. pic.twitter.com/0wFqYID6ao— Fogo Cruzado (@fogocruzadoapp) March 20, 2018
Entre os mortos desta terça-feira está o suplente de vereador Paulo Henrique Dourado Teixeira, assassinado durante a manhã em Magé. Assim como Marielle, Paulinho P9, como era conhecido, foi alvo de vários tiros quando estava em seu carro, na Estrada do Goiabal, em Pau Grande. Outra pessoa, não identificada, teria ficado ferida no incidente. Nas redes sociais, o presidente nacional do PTB, mesmo partido da vítima, expressou condolências a amigos e familiares.
Mais um assassinato no Rio de Janeiro. Desta vez a vítima foi o petebista Paulo Henrique Dourado, o Paulinho P9, suplente de vereador em Magé (RJ). Minha solidariedade a toda a família e aos amigos de Paulinho. Com certeza não veremos ninguém do Psol gritando “Paulinho presente”.
— Roberto Jefferson (@blogdojefferson) March 20, 2018
Desde fevereiro, o Rio de Janeiro se encontra sob intervenção federal na área de segurança pública, devido à incapacidade das autoridades do estado, de acordo com o governador Luiz Fernando Pezão, de garantir a segurança da população fluminense. A medida tem sido alvo de inúmeras críticas, apesar do grande apoio popular. Nesta terça-feira, em Brasília, o presidente da República, Michel Temer, disse que destinará R$ 1 bilhão para as atividades da intervenção, que devem durar até dezembro.
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