Làmppi: Conheça a estória do ator que luta sozinho para salvar uma floresta!
Cleo Oshiro
Làmppi: Conheça a estória do ator que luta sozinho para salvar uma floresta!
Ronaldo Lampi (Làmppi) ator, músico e artista circense esta com um projeto ambiental ousado e procura por parcerias dispostas a abraçar essa causa. Há oito meses ele mantém sozinho uma equipe envolvida no projeto que cuida de uma floresta no topo de uma montanha em Cava Grande, Marliéria – MG. São 35 mil metros com mais de 15 mil árvores. O lugar já foi plantio de eucalipto de uma grande empresa de celulose, mas a floresta nativa está voltando afirma Lámppi: “E continuamos plantando. Já adicionamos mais de 400 mudas: Jatobá, Ipês, Pau Brasil, Jequitibás, Angicos, Carvalhos, entre outras dezenas de espécimes. Enquanto acontecem desmatamentos pelo mundo, nós estamos criando uma estrutura para trazer de volta a floresta. É nosso compromisso, nossa responsabilidade ambiental.No entanto, estamos na terceira tentativa de encontrar água, fundamental neste projeto. E o custo é altíssimo. E precisamos de muito ainda. E para seguirmos juntos cuidando deste lugar, precisamos de pessoas e empresas que possam se unir a essa causa fazendo doações seja de qualquer valor na conta abaixo, mesmo porque são altos os custos da equipe que está trabalhando em busca de água. Segue os dados bancários e contamos com você nessa luta pela preservação da nossa natureza!”. Ressaltando que a contribuição é destinada as despesas da empresa que perfurava o solo em busca de água.
Itáu Agência: 0252 Conta: 20262-7 ou Caixa Econômica Federal Agência: 0689 Conta: 00002851-6
Esse é o apelo de Lámppi, um sonhador por um mundo melhor, mas que não gostaria de continuar sonhando sozinho. Enquanto editava essa matéria o Lámppi me mandou mensagem avisando que acabaram de encontrar água depois de perfurarem 80 metros. A euforia é imensa e agora só falta ele conseguir saldar a dívida com a empresa que estava fazendo a perfuração, já que com a profundidade alcançada a divida tenha aumentado de 7 mil para 21 mil. Qualquer contribuição será bem vinda. Por ser considerada a terra do inox, Lámppi tem projetos de fazer uma pedra fundamental com uma placa de inox com os nomes daqueles que contribuíram com o projeto para trazer de volta a floresta nativa.
Segundo o ator, infelizmente pessoas da região estão comprando pedaços de lotes e transformando em chácaras, sendo que é uma floresta que deveria ser preservada e não ser desmembrada e comercializada. Lámppi vendeu seu apartamento em São Paulo e até agora investiu 150 mil reais no projeto, e agora vai precisar vender seu carro para saldar parte das dividas com a empresa que está tentando encontrar água no local. Lámppi nunca encontrou parceria para o projeto, mas mesmo assim arregaçou as mangas e foi a luta mesmo sozinho. Mas ele se sente refém das circunstâncias porque investe sozinho onde o único retorno que receberá é o prazer de ver a floresta sendo restaurada e vê suas únicas fontes se esgotando. Esse é o motivo de precisar de pessoas que se juntem a ele nesse sonho. Sobre salvar a floresta Lámppi explica:
“É muito comum ouvir dizer que não existe responsabilidade ambiental em nada, em lugar algum. É verdade, não existe responsabilidade ambiental em nada, em lugar algum. Porque essa responsabilidade a gente não encontra em algo e sim dentro da gente. Porque só você pode e deve fazer pela melhoria da vida e do seu planeta. Responsabilidade ambiental é uma prática voluntária. Muitos de nós passa por essa vida sem *”escutar o que se ouve”, sem “ver o que se Olha”. E a vida não se mostra. É preciso conhecer por exemplo, nossas dez casas. A casa corpo, a cada morada, a casa trabalho, a casa rua, bairro, cidade, estado, casa país e casa universo. Como cuidar de tantas casas? Simples: pensar global e agir local.
Comece por cuidar da casa corpo, consequentemente vai estar melhor sua casa morada, sua casa trabalho, sua rua, bairro… É simples. Eu tenho cuidado de uma floresta. Mas como ninguém vai a lugar algum sozinho, eu tenho convidado pessoas a assumirem um compromisso, percebendo a importância em fazer sua parte. Só você pode e deve fazer sua parte. E um dia, o que estamos fazendo hoje, na tentativa de recuperar uma área enorme e trazer de volta a floresta, terá mais importância que qualquer coisa. Pequenos esforços de algumas pessoas comparado ao descaso de milhares e milhares. Nessa floresta que agora cuidamos circulam antas, tatus, macacos, onças pardas ( Sussuarana), onças pretas, teius, dezenas de espécimes de pássaros e muitos outros bichos. Atualmente no Brasil, 300 espécimes da fauna estão ameaçadas de extinção. Aqui em nossa região, Vale do Aço-MG, existe varias causas fundamentais que contribuem para essa extinção: Expansão desordenada comercial.
Expansão populacional. Desmatamentos. Queimadas. Pastagens e mais de 1000 nascentes simplesmente desapareceram. Então adquirimos essa terra com o único objetivo de cuidar. Neste lugar, que há 25 anos eram terras de plantio de eucalipto de uma grande empresa, existe hoje mais de 10 mil jovens árvores e já plantamos mais de 400 mudas nativas da mata Atlântica. Outras centenas e milhares serão plantadas. Para isso precisamos de ajuda. Ajude-nos a trazer de volta a floresta! E quando quiserem, venham nos visitar! Alto da Goiabeira – Cava Grande/Marliéria – Minas Gerais/Brasil (031989153145).”
Cava Grande é um distrito do município brasileiro de Marliéria, no interior do estado de Minas Gerais, situado a cerca de 50 km do Distrito-Sede de Marliéria e abrange a maior parte da população municipal (cerca de 59% do total). Criado em 2 de maio de 2006, Cava Grande encontra-se dentro da área do Parque Estadual do Rio Doce (PERD), que é uma das maiores reservas de Mata Atlântica do estado de Minas Gerais, desde 1944.
Marliéria é um município brasileiro que se encontra na Região Sudeste do país, pertencente ao colar metropolitano do Vale do Aço e sua população em 2017 era de 4 129 habitantes.
A área da atual cidade pertenceu originalmente a Maria José da Fonseca Lana, que recebeu as terras de presente de seu pai Lizardo José da Fonseca Lana, comandante do quartel local (Onça Pequena). O povoamento teve início após a instalação de cinco choupanas às margens do ribeirão Onça Grande, onde mais tarde foi construída uma capela dedicada à Nossa Senhora das Dores. Em 1901, a localidade foi elevada a distrito subordinado a São Domingos do Prata, do qual se emancipou em 1953.
Marliéria tem boa parte de seu território demarcado pelo Parque Estadual do Rio Doce (PERD), maior reserva de Mata Atlântica de Minas Gerais e um dos maiores sistemas lacustres do mundo, sendo o município considerado porta de entrada para a reserva ecológica. O PERD foi um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento do turismo rural e ecológico local, que é fortalecido pela presença de pousadas, propriedades rurais e áreas de camping e corresponde a uma das principais fontes de renda municipais, ao lado da agropecuária.
Cachoeiras e mirantes também estão entre os principais atrativos rurais, bem como as construções de valor histórico no perímetro urbano, a exemplo da Igreja Matriz, da Capela Santo Antônio e dos casarões no Centro de Marliéria que preservam a arquitetura original. O artesanato e eventos festivos, tais como a festa do Judas, a “Romaria Ecológica” no aniversário do PERD e as comemorações religiosas do dia de Nossa Senhora das Dores, padroeira municipal, são algumas das principais manifestações culturais.
O município é considerado a porta de entrada para o Parque Estadual do Rio Doce (PERD), cuja portaria está localizada próxima à comunidade de Santa Rita. A unidade de conservação abriga a maior reserva de Mata Atlântica de Minas Gerais, além de constituir um dos maiores sistema lacustres do mundo, estendendo-se ainda pelos municípios de Dionísio e Timóteo. A biodiversidade também é notável, comportando 325 espécies de aves e 77 espécies de mamíferos, inclusive espécies em extinção, como onça-pintada, macuco e mono-carvoeiro. Ademais, Marliéria conta as áreas de proteção ambiental (APAs) do Jacroá e do Belém, que aliadas a áreas de preservação dos municípios vizinhos, constituem um corredor ecológico entre outras regiões do Vale do Aço ao PERD.
O complexo do Parque Estadual do Rio Doce abrange cerca de 40 lagoas naturais, dentre as quais se destaca a Lagoa Dom Helvécio, também conhecida como Lagoa do Bispo, que possui 6,7 km² de área e alcança 32,5 m de profundidade, uma das mais profundas do país. Além das lagoas, o rio Doce banha Marliéria em um dos limites do parque estadual e do território municipal, que também é cortado por diversos pequenos cursos hidrográficos, a exemplo dos ribeirões da Conceição, do Belém e do Turvo e dos córregos Antunes, Celeste e Santo Antônio. O ribeirão Onça Grande, por sua vez, é o principal leito que banha o perímetro urbano. Fonte e fotos: Wikipédia.
Quem é Lámppi? Ronaldo Lampi (Làmppi) é um artista multifacetado: ator, músico e artista circense, nascido em Timóteo – MG. Ganhador do prêmio de melhor ator coadjuvante no “Festival de Cinema de Recife-PE” em 2017, pela atuação no filme “TORO” de Edu Felistoque, onde faz o vilão: RATO. O longa TORO recebeu quatro indicações e venceu nas quatro categorias, conquistando 4 prêmios:
Lámppi e Edu Felistoque (foto by Wanderley Oliveira)
Melhor diretor: Edu Felistoque – Melhor ator coadjuvante: Lámppi – Melhor roteiro: Júlio Melon – Melhor edição de som: Guilherme Picolo e Lucas Gottschalk Costabile.
O ator recebeu também em julho de 2017 o troféu Ricardo Maia como Ator revelação, concedido pelo ‘Grupo de Teatro Gente do Céu’.
Lámppi atuou em novelas, mini-séries, no teatro e em dezenas de espetáculos pelo país. Compositor há 22 anos, gravou seis CD’s autorais com sua banda “De Carona”, e muitas de suas músicas são trilhas em mais de 10 longas metragens e curtas.
Multi-instrumentista (Viola, acordeon, flauta, rabeca, gaitas, Tampura Indu, percussão, construtor de instrumentos curiosos), Làmppi se dedica a música e a atuação, tendo participado de 33 importantes longas metragens nacionais e dois longas internacionais, além de vários curtas. Recebeu o troféu Ricardo Maia como Ator revelação. Em 2018 Lámppi participa do longa Cano Serrado, filmado em Brasilia sob a direção de Erik de Castro, sem data de estréia e do curta Meia Lua.
Construiu e dirigiu por 11 anos seu próprio teatro com capacidade para 500 pessoas sentadas e que objetiva, entre outras coisas,despertar nas pessoas o gosto e o sentimento de afinidades pelas artes em geral e trocas de experiências artísticas, misticas, alternativas e comunitárias.
Em Minas Gerais foi idealizador de “Festival de Música”, manifestos, bloco caricato, e em anos eleitorais, sempre aparece com sua personagem “Zé Povo, número 60 e espera”.
O artista também dirige o grupo “Usina Dramática”, que tem como missão, apoiar os clientes (indústrias) nos processos de mudanças organizacionais, utilizando do teatro como ferramenta didática na transformação de comportamentos de empregados/colaboradores, que ainda resistem às informações que visam a melhoria de sua segurança e saúde, bem como contribuir para a sanificação ambiental.
"Cleo Oshiro, mineira de nascimento e apaixonada pela cultura, encontrou no Japão sua segunda casa desde 2002. Responsável pelo Setor de Arte e Cultura da Radio Shiga, ela vai trazer o melhor da música e da cultura brasileira para os ouvintes japoneses. Como apresentadora do programa 'Uma Terra Só, no Japão', Cleo que tem várias conexões com artistas renomados, levará os ouvintes a uma viagem musical única todas as semanas. Sintonize-se e descubra as maravilhas da música brasileira com Cleo Oshiro, a anfitriã de 'Uma Terra Só, no Japão'."