Japão e Índia reforçam laços militares para conter influência crescente da China.
A cooperação na área da defesa entre a Índia e o Japão foi reforçada ainda mais, tendo os dois países anunciado mais exercícios militares conjuntos, mais trocas de tecnologia e equipamentos e mais esforços coordenados para controlar o crescente peso geopolítico de seu adversário comum, a China.
Durante o encontro entre o ministro da Defesa indiano, Arun Jaitley, e seu homólogo japonês, Itsunori Onodera, as duas nações concordaram em expandir suas relações militares bilaterais, mais precisamente nas áreas de equipamento antissubmarino e de operações antiterroristas.
“Os ministros trocaram opiniões e ideias para reforçar ainda mais a cooperação na área de defesa e segurança no âmbito da Parceria Estratégica e Global Indo-Japonesa”, diz o comunicado conjunto, emitido pelos Ministérios da Defesa dos dois países.
Arun Jaitley aceitou incluir treinamentos antissubmarino nos exercícios navais Malabar 2018, que também contarão com a participação dos EUA. Os exercícios se realizam anualmente desde 2002. O Japão se tornou o terceiro parceiro permanente nos treinamentos desde 2015.
Os ministros também discutiram a crise atual na península da Coreia. Eles “condenaram veementemente o teste realizado pela Coreia do Norte em 3 de setembro de 2017, que viola suas obrigações e compromissos internacionais, inclusive as resoluções atuais do Conselho de Segurança da ONU”.
Ultimamente, tanto o Japão como a China têm tido disputas territoriais com a China: o Japão — quanto a um arquipélago de ilhas no mar do Sul da China, enquanto a Índia reclama o estado de Arunachal Pradesh [controlado pela Índia, mas disputado pela China] e a área de Doklam[disputada pela China e o aliado da Índia, o Butão].
A Índia e o Japão mantêm relações estreitas desde a Segunda Guerra Mundial, mas estas se intensificaram especialmente graças ao primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. O premiê indiano, Narendra Modi, declarou o reforço da cooperação na área da defesa entre os dois países em novembro de 2016, durante sua visita ao Japão.
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