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quarta-feira, 6 agosto, 2025 9:13: am
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China “deve se preparar” para a guerra na península da Coreia

Pequim deve realizar conversações com os outros países para se preparar para um possível conflito na região, acredita o analista Jia Qingguo, citado pelo South China Morning Post.

China “deve se preparar” para a guerra na península da Coreia.

Pequim deve realizar conversações com os outros países para se preparar para um possível conflito na região, acredita o analista Jia Qingguo, citado pelo South China Morning Post.

De acordo com analista chinês, a China tem que elaborar planos de reserva para utilizar no caso de agravamento da crise na península de Coreia.

No artigo publicado pelo tabloide East Asia Fórum, o professor Jia Qingguo, da Universidade de Relações Exteriores de Pequim, exortou a China a elaborar planos de contingência com os EUA e a Coreia do Sul, informa o South China Morning Post.

“Até ao momento, Pequim resistiu à ideia por medo de desagradar e alienar Pyongynag. Mas, considerando os recentes desenvolvimentos, Pequim pode não ter melhor opção do que iniciar negociações com Washington e Seul. Quando a guerra realmente ocorrer, a China deve estar preparada”, disse Jia Qingguo.

Ele acrescentou que, se o regime de Kim Jong-un cair, mais provavelmente em resultado de um ataque dos EUA, a China ou os EUA deveriam estar preparados para controlar as instalações nucleares da Coreia do Norte, de forma a não permitir a proliferação de armas nucleares.

“O Exército chinês deve agir rapidamente para proteger as instalações mais importantes, prevenir uma crise de refugiados e a proliferação nuclear e garantir uma posição favorável da China na resolução internacional”, escreve o analista Cheng Xiaohe.

Ele precisou que, após a crise na península Coreana, os interesses básicos da China consistem em acabar com as armas nucleares na região e garantir que as forças dos EUA se mantenham ao sul do paralelo 38. Entre outras considerações fundamentais estão um acordo de fronteiras, o reembolso da dívida de Pyongyang à China e a proteção dos consórcios comerciais da China no território da Coreia do Norte.

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