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terça-feira, 7 outubro, 2025 3:31: am
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Armas obsoletas de Kim Jong-un são “ameaça pouco significativa” para EUA

O ministro norte-coreano das Relações Exteriores avisou que o seu país está pronto para abater os bombardeiros norte-americanos mesmo que estes estejam fora do espaço aéreo norte-coreano, mas muitos analistas ocidentais duvidam que Pyongyang consiga concretizar tais ameaças, informa a Foreign Policy.

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Armas obsoletas de Kim Jong-un são “ameaça pouco significativa” para EUA.

O ministro norte-coreano das Relações Exteriores avisou que o seu país está pronto para abater os bombardeiros norte-americanos mesmo que estes estejam fora do espaço aéreo norte-coreano, mas muitos analistas ocidentais duvidam que Pyongyang consiga concretizar tais ameaças, informa a Foreign Policy.

Os analistas militares interrogados pela edição duvidam das possibilidades reais da Coreia do Norte, de que o país consiga abater um avião de combate norte-americano. De acordo com eles, a Força Aérea da Coreia do Norte, que dispõe de aviões da época soviética, representa uma “ameaça pouco significativa” para os EUA, afirma a Foreign Policy.

“Duvido muito que algum dos aviões [norte-coreanos] possa concorrer com nossos caças. Se seus aviões atacarem, passaremos a ter muitos bons pilotos”, opina o analista militar David Maxwell, ex-coronel do exército dos EUA.

Segundo as várias estimativas, Pyongyang possui centenas de mísseis soviéticos do tipo terra-ar que podem realmente abater os caças norte-americanos fora do espaço aéreo da Coreia do Norte. Mas estes mísseis já estão obsoletos e a aviação dos EUA e dos seus aliados pode perfeitamente contê-los.

Um exemplo de tecnologia avançada é o sistema de mísseis KN-06 norte-coreano, elogiado pelo líder do país Kim Jong-un. Mas é duvidoso que o alcance operacional deste sistema supere 160 km e, assim, ele não ameaça os EUA.

“Obviamente, o regime norte-coreano tenta dar a impressão de ser um país poderoso. Ele tenta fazer frente às ameaças externas com declarações intimidantes, mas vazias”, diz o analista Bruce Bennett, do centro de pesquisas RAND Corporation.

A aviação dos EUA se aproxima regularmente do espaço aéreo da Coreia do Norte para demonstrar o seu poder e lealdade à defesa de Seul. Estas iniciativas são frequentemente acompanhadas por “declarações belicosas” de Pyongyang, que ameaça atacar os provocadores, afirma a Foreign Policy.

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