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Filipinas: Duterte dispensa ministro do interior, sob suspeita de corrupção

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, dispensou seu ministro do Interior por "perda de confiança", o executivo do governo mais antigo a ser removido por questões de corrupção, disseram dois funcionários do gabinete nesta terça-feira (4).

Filipinas: Duterte dispensa ministro do interior, sob suspeita de corrupção.

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, dispensou seu ministro do Interior por “perda de confiança”, o executivo do governo mais antigo a ser removido por questões de corrupção, disseram dois funcionários do gabinete nesta terça-feira (4).

Duterte chegou ao poder há 10 meses, em uma plataforma de combate a drogas, crime e corrupção para aumentar a economia. Ele removeu dezenas de burocratas, dois altos funcionários de imigração e um ex-porta-voz da campanha, envolvidos em casos de corrupção.

“Duterte demitiu o Secretário do Departamento de Interior, Ismael Sueno, citando a perda de confiança”, disse o porta-voz presidencial, Ernesto Abella, em um comunicado, acrescentando que a demissão serve como um aviso a todos os outros nomeados presidenciais.

Duterte fez o anúncio no final de uma reunião do gabinete na noite de segunda-feira (3), disse ele.

“O secretário, de fato, foi fundamental para convencer o presidente a concorrer às eleições, mas isso não o impediu de perseguir sua campanha por um governo confiável, abordando questões como a corrupção”, disse o porta-voz.

O secretário de Justiça, Vitaliano Aguirre, em uma entrevista por rádio, também confirmou a demissão de Sueno do gabinete, mas não deu qualquer razão para a decisão do presidente.

Em fevereiro, Sueno ajudou a organizar uma manifestação pró-Duterte, onde mais de 200 mil pessoas compareceram, para combater um protesto em massa denunciando acusações de assassinatos extrajudiciais sob a campanha de Duterte contra os narcóticos.

Havia rumores sobre a inexplicada aquisição de propriedades de Sueno, incluindo melhorias súbitas em sua fazenda no sul. Ele negou qualquer irregularidade, insistindo que as propriedades eram de propriedade de um irmão.

Três dos deputados de Sueno escreveram a Duterte reclamando das suas atividades.

Sueno foi o segundo ministro a ser forçado a sair do gabinete, com os legisladores, anteriormente, rejeitando a nomeação do ministro das Relações Exteriores, Perfecto Yasay, por questões sobre sua cidadania.

(Reportagem de Manuel Mogato)

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