20.4 C
Kóka
domingo, 22 junho, 2025 5:21: am
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_img

EUA lançam a mais potente bomba não nuclear em base do Estado Islâmico, no Afeganistão

O Pentágano confirmou nesta quinta-feira (13) ter lançado sobre instalações terroristas, no território do Afeganistão, uma bomba não nuclear classificada como "a mais potente disponível em seu arsenal militar".

EUA lançam a mais potente bomba não nuclear em base do Estado Islâmico, no Afeganistão.

O Pentágano confirmou nesta quinta-feira (13) ter lançado sobre instalações terroristas, no território do Afeganistão, uma bomba não nuclear classificada como “a mais potente disponível em seu arsenal militar”.

O artefato é conhecido como o “a mãe de todas as bombas”. A Casa Branca informou que o ataque, direcionado a estruturas usadas pelo Estado Islâmico (EI) na região, foi um “sucesso”.

A chamada MOAB GBU-43 tem 11 toneladas de explosivos e foi lançada por uma aeronave do Exército norte-americano em Achin, província de Nangarhar, próximo à fronteira paquistanesa. De acordo com o Pentágono, o alvo eram cavernas e túneis utilizados pelo EI. De acordo com o general John Nicholson, em entrevista às redes CNN e Reuters, o ataque diminui a capacidade operativa do Estado Islâmico.

Em declarações na Casa Branca, o presidente Donald Trump disse estar “muito orgulhoso do Exército do país”, e informou que deu total autorização para que o Pentágono prosseguisse com a operação.

A bomba foi lançada por volta de 7h30 no horário do Afeganistão. A MOAB GBU-43 nunca havia sido utilizada, mas foi desenvolvida em 2003 na época da guerra do Iraque.

O general John Nicholson informou que, à medida em que o Estado Islâmico vai sendo enfraquecido, o grupo tem usado bombas de fabricação caseira, muitas delas armazenadas nestas estruturas que o Pentágono atingiu com o ataque de hoje.

Esta é a segunda ação  militar unilateral dos Estados Unidos em uma semana. Na sexta-feira passada, o governo atacou uma base na Síria, em reação ao ataque com armas químicas que provocou a morte de mais de 80 pessoas naquele país.

Leandra Felipe – Correspondente da Agência Brasil
Edição: Amanda Cieglinski

Artigos relacionados

ÁSIA

spot_imgspot_img