Suga nega testemunho de Kagoike sobre doação. O governo japonês disse que nem o primeiro-ministro, Shinzo Abe, nem sua esposa fizeram doações ao operador da escola Moritomo Gakuen.
O secretário-chefe do gabinete, Yoshihide Suga, falou aos repórteres na quinta-feira (23), quando o diretor da Moritomo Gakuen, Yasunori Kagoike, testemunhou sob juramento na Dieta.
Kagoike disse que se lembra, vividamente, da esposa do primeiro-ministro, Akie, entregando-lhe um envelope contendo um milhão de ienes, ou cerca de 9.000 dólares em 2015. Ele citou Akie Abe como dizendo que o dinheiro era de “Shinzo Abe”.
Suga disse que o primeiro-ministro insiste em dizer que não fez nenhuma contribuição, nem ele, nem sua esposa, escritório ou qualquer outro terceiro.
Suga disse que consultou a esposa de Abe e entende que não há registro de que ela tenha feito uma doação em nome do marido, ou qualquer contribuição pessoal.
Kagoike também testemunhou que ele acreditava que havia envolvimento político na venda do terreno, de propriedade estatal, e que ele ficou surpreso com o “desconto” dado pelo estado.
Suga disse que todos os bens estatais devem ser vendidos de forma apropriada e que ele acredita que o negócio do terreno em questão, também foi realizado com base no preço de mercado.
Suga questionou o uso da palavra “desconto”. Ele disse que, inicialmente, acreditava-se que os resíduos seriam enterrados a uma profundidade de 3 metros, mas foi descoberto mais tarde que a profundidade seria de 9 metros abaixo do solo.
Ele disse que o preço foi calculado com base em uma avaliação imobiliária e o custo de remoção dos resíduos.
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