Forças Armadas do Paquistão matam mais de 100 militantes, 24 horas depois do ataque a santuário

Forças Armadas do Paquistão matam mais de 100 militantes, 24 horas depois do ataque a santuário. As forças de segurança do Paquistão mataram mais de 100 militantes nas últimas 24 horas, durante incursões em todo o país, após o atentado suicida a bomba contra um santuário, na cidade de Sehwan, no sul do país, disse um porta-voz das Forças Armadas do país.

Na quinta-feira, um ataque suicida ocorreu no santuário, durante um ritual religioso, perto do túmulo de Lal Shahbaz Qalandar, um poeta sufí e filósofo, envolvendo um grande número de participantes.

De acordo com meios de comunicação paquistaneses, citando as autoridades de saúde do país, pelo menos 88 pessoas foram mortas e mais de 300 outras ficaram feridas como resultado do ataque.

A organização terrorista Daesh (Estado Islâmico), reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

Após o ataque, as forças de segurança do Paquistão lançaram uma operação maciça contra o terrorismo.

Mais cedo, na sexta-feira, a mídia local informou que pelo menos 37 terroristas foram mortos como resultado de várias incursões separadas em todo o país.

“Mais de 100 terroristas foram mortos desde ontem à noite e apreensões consideráveis também foram feitas”, segundo uma declaração, publicada na conta oficial do Major Gen. Asif Ghafoor, no Twitter.

Acrescentou que nenhuma entrada transfronteiriça ou não autorizada do “Afeganistão será permitida no Paquistão”.

“As forças de segurança receberam ordens especiais a este respeito, para uma rigorosa vigilância ao longo da fronteira”, de acordo com o comunicado.

As agências de inteligência paquistanesas “estão fazendo progressos para descobrir as redes” por trás do ataque, disse o comunicado, acrescentando que “abrigos terroristas” na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão foram, efetivamente, os alvos “.