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Filipinas: Duterte pretende enforcar policiais desonestos, suspeitos de assassinar sul-coreano

Filipinas: Duterte pretende enforcar policiais desonestos, suspeitos de assassinar sul-coreano. O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, pediu desculpas à Coréia do Sul nesta quinta-feira, depois que policiais mataram um de seus cidadãos e, em seguida, disse que queria enforcar os policiais desonestos e enviar suas cabeças para Seul.

Ele pediu, novamente, que a pena de morte fosse restabelecida para que ele pudesse enforcar 20 criminosos por dia.

Duterte prometeu o castigo mais duro para aqueles por trás do sequestro e morte do empresário Jee Ick-joo, dentro da sede da polícia nacional, em outubro.

“Eu vou fazer com que eles tenham a pena máxima”, disse ele sobre os policiais.

“Se a pena de morte for restabelecida, eu os executarei… Eu enforcarei 20 deles por dia.”

Ele acrescentou: “Vocês, filhos da p…, policiais, vocês irão sofrer, talvez eu deva mandar suas cabeças para a Coréia do Sul”.

A morte do sul-coreano ocorre quando a polícia filipina enfrenta críticas crescentes dos grupos de direitos humanos e de alguns legisladores, que dizem que os encobertamentos e abusos do poder policial estão desenfreados.

Os críticos de Duterte, no entanto, dizem que ele é o culpado por criar uma cultura de impunidade ao prometer proteger a polícia, que está na linha de frente na guerra contra as drogas.

Os policiais acusados de sequestrar e matar Jee eram agentes anti-narcóticos.

A pena de morte tem sido uma das prioridades para Duterte, cujos aliados introduziram um projeto de lei de pena de morte no Congresso, em 30 de junho do ano passado, no mesmo dia de sua posse.

O projeto, que ainda está sendo debatido, diz que as leis existentes não são dissuasivas e que “limitam” o sistema de justiça criminal.

A pena de morte foi revogada em 2006, após pressão de grupos religiosos.

Uma investigação do Senado sobre o assassinato de Jee começou nesta quinta-feira, com o chefe de polícia, Ronald dela Rosa, um aliado próximo de Duterte, dizendo que ele estava “coberto de vergonha”.

“Todas as indicações apontam para uma elaborada rede de atividades criminosas por parte de alguns policiais, operando sob a cobertura de operações policiais legítimas”, disse ele na audiência.

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