Militantes atacam base militar indiana na Caxemira. Os militantes atacaram um acampamento do exército indiano na região da Caxemira administrada pela Índia, com tiros e granadas, matando um guarda de fronteira e ferindo outro.

Tropas indianas responderam ao fogo do acampamento na guarnição da cidade de Baramulla, 50km (30 milhas) ao noroeste de Srinagar, a principal cidade da Caxemira.

O acampamento é a sede local de uma unidade militar de contra-insurgência.

O ataque ocorreu três dias depois que o exército indiano disse ter realizado um “ataque cirúrgico” na região.

O exército disse que tinha destruído “plataformas de lançamento terroristas” usados por militantes com o apoio do Paquistão, mas os militares paquistaneses contestaram a alegação.

O ataque indiano aconteceu depois outro ataque em uma de suas bases na Caxemira, o mais mortal nos últimos anos.

Em 18 de setembro, militantes entraram em uma base do exército na cidade de Uri e mataram 18 soldados.

Índia lança ataques na fronteira da Caxemira

A Índia acusa o Paquistão de armar e treinar insurgentes, que lutam pela independência da Caxemira da Índia, ou sua fusão com o Paquistão, o Paquistão nega a acusação.

A Caxemira, de maioria muçulmana, tem sido um ponto de discórdia e inflamação por décadas e já provocou duas guerras entre Índia e Paquistão, em que ambas as partes controlar o território em disputa, mas afirmam querer sua totalidade.

As relações entre Índia e Paquistão deterioraram, bruscamente, desde o ataque em Uri, no início deste mês.

O Paquistão afirma que a atitude da Índia é uma “tentativa flagrante” para desviar a atenção de abusos dos direitos humanos na região.

Mais de 80 pessoas, quase todos os manifestantes anti-governo, morreram em mais de dois meses de violência contra o domínio indiano.