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quarta-feira, 6 agosto, 2025 11:52: pm
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Liberados “Bahamas Papers”, envolvendo executivos de companhia de navegação e empresas de fachada

Liberados “Bahamas Papers”, envolvendo executivos de companhia de navegação e empresas de fachada. O vazamento de arquivos das Bahamas mostrou que pelo menos 80 empresas foram criadas na nação caribenha, com aparente laços com empresas japonesas.

Entre estes estavam entidades estabelecidas por companhias líderes de navegação como a Mitsui O.S.K. Lines Ltd. e NYK Line, entre outros. Estas empresas foram fundadas para criar uma estrutura de propriedade para o transporte de combustível e outros tipos de embarcações.

o chamado “Bahamas Leaks” são arquivos de registros de mais de 175.000 empresas estabelecidas na ilha.

A informação foi divulgada no site do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos – International Consortium of Investigative Journalists (ICIJ), uma organização sem fins lucrativos sediada em Washington, DC, em 22 de setembro, data do Japão.

A maior parte dos dados de registro corporativo são aqueles incorporados entre 1990 e 2016.

Os arquivos foram obtidos pelo jornal alemão “Sueddeutsche Zeitung”, assim como os “Panamá Papers”, e foram compartilhados com o ICIJ.

O ICIJ está examinando os documentos, juntamente com organizações parceiras de mídia em todo o mundo, incluindo o Asahi Shimbun, que examinou partes que parecem estar relacionados ao Japão.

As Bahamas, um paraíso fiscal bem conhecido, também é famosa por ser uma nação onde muitos proprietários de navios, em todo o mundo, registram suas embarcações sob sua bandeira.

É uma prática rotineira na indústria naval onde os proprietários de navios registram suas embarcações em nações como as Bahamas, e não nos países em que se baseiam.

Entre as razões incluem a facilidade de atribuir tripulação estrangeira nos navios que são registrados lá; inspeções dos navios são, muitas vezes, menos rigorosas do que nos seus países de origem; menor custo de registro de navio; maior flexibilidade e mobilidade para os operadores comerciais.

As companhias de navegação que constam nos arquivos disseram ao The Asahi Shimbun que a renda das empresas das Bahamas foi incluído no rendimento das empresas japonesas e os pagamentos fiscais apropriadas foram feitos com base no regime de tributação do Japão sobre os paraísos fiscais e outras práticas.

Além de empresas de navegação a empresa Yamaichi Securities Co., que faliu em 1997, usou as Bahamas como um local para engajar suas práticas de misturar ações para esconder a enorme quantidade de suas perdas.

Um relatório de uma investigação interna da empresa, sobre o que deu errado com a corretora, mostrou que a mesma criou quatro empresas de fachada nas Bahamas entre 1988 e 1993.

A administração das empresas de fachada, foram nomeados sob pseudônimos, sem demonstrar ligação com o capital das empresas japonesas.

A Yamaichi tinha essas empresas comprando seus títulos, com perdas não realizadas, para tirá-los seus livros.

O relatório também observou que as auditorias contábeis são realizadas de uma forma sucinta, nas Bahamas, livre do escrutínio das autoridades locais e japoneses.

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